SAÚDE

Conheça mais sobre o Dia Internacional da Síndrome de Down e os avanços da medicina para a categoria

Rafaella Massa
Publicado em 20/03/2022 às 08:08Atualizado em 18/12/2022 às 23:38
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Neste dia 21 de março é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down, data oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas desde 2012. Além de comemorar a vida e as vitórias conquistadas pelos portadores, este também é um dia de conscientização e reflexão. Afinal, portadores da Síndrome de Down também têm o direito de inserção na sociedade e igualdade nas oportunidades.

Segundo o diretor da APAE de Uberaba, Alex Ferreira, o Dia Internacional da Síndrome de Down é uma data de conscientização global para celebrar a vida das pessoas com a síndrome e para garantir que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades que todas as pessoas. “A inclusão social atua na contramão do preconceito e da discriminação, que precisam acabar em nossa sociedade. Por isso, a inclusão social da pessoa com síndrome de Down pode ser uma excelente alternativa para instigar o abandono de comportamentos preconceituosos em relação ao outro ser humano”, afirma.

Ainda, Alex conta que o estímulo é grande aliado na inserção social dos portadores, bem como na formação da independência como indivíduo. ”Quanto mais estímulos gerados, maior o grau de autonomia que esse indivíduo vai adquirir, sendo o cuidado à saúde, a educação e a inclusão social fundamentais nesse processo”, explica.

A longevidade do portador de Síndrome de Down tem se estendido com o passar dos anos e as descobertas feitas pela ciência. Entre as descobertas recentes sobre as formas de prolongar a vida do portador da Síndrome de Down está a informação referente ao aleitamento materno, que é fundamental na prevenção da hipotonia muscular, presente em 100% dos casos. “O aleitamento materno deve ser sempre estimulado, visando um aporte nutricional adequado e um maior estímulo ao trabalho muscular a ser realizado pela criança. Também, deve ser dada especial atenção ao risco de lesão cervical, principalmente, se o paciente tem o hábito de dar cambalhotas, movimentos de extensão e flexão total da coluna, ou se pratica esportes”, explica Alex Ferreira.

De maneira geral, Alex frisa que, assim como a qualquer indivíduo, é de suma importância para o portador que seja estimulada a adoção de estilo de vida saudável, além da orientação sobre o programa de imunização, realizar educação sexual, promover o desenvolvimento de autoestima e autonomia, prevenir abusos físicos e sexuais e orientar o planejamento familiar, sempre buscando uma abordagem humanizada, interdisciplinar e incluindo os familiares no cuidado e nas decisões.

 

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