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Há vários tipos de sal, que ganham espaço no mercado a cada dia. Ele também saiu da cozinha e invadiu o mercado de beleza e de autocuidad já é possível mergulhar em piscinas com sal em spas, que ajudam no tratamento de doenças como psoríase.
O sal na medida certa é essencial para nossa saúde: o consumo de até 5 gramas por dia é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa quantidade garante a quantidade necessária de iodo para o funcionamento dos hormônios da tireoide, por exemplo. Mas a fama de mau não é sem motiv abusar do sal pode trazer consequências como pressão alta, câncer gástrico, doenças cardiovasculares e renais.
Dentre tantas opções e utilidades, conheça as diferenças e similaridades entre alguns tipos de sal:
1. Sal Refinado
Com cerca de 390 miligramas de sódio por grama, é o mais usado na cozinha, e também o que tem menos nutrientes. O sal é retirado da água do mar e passa por vários processos, como refinamento e branqueamento, que causam a perda de minerais.
2. Sal Marinho
Apesar de ter a mesma origem que o sal refinado, ele dispensa aditivos químicos e não passa pelos mesmos processos, o que faz com que mantenha uma quantidade maior de minerais. Pode ser achado em diversas cores, como preto, cinza e rosa, e em tamanhos diferentes.
3. Flor-de-sal
Esses pequenos cristais retirados à mão das superfícies das salinas são crocantes e viraram sinônimo de sofisticação. A cidade francesa Guérande foi uma das primeiras a produzir e mercantilizar a flor-de-sal, que dá o toque final a pratos mais refinados e não costuma ser usada durante o preparo das refeições. Ela também é um tipo de sal marinho e contém dezenas de minerais na sua composição. Por ser importada, é um pouco mais cara e difícil de achar que o sal de mesa, mas pode ser utilizada em quantidades menores, pelo sabor mais marcante.
4. Sal rosa do Himalaia
A coloração rosada deste sal chama atenção, mas ele também se destaca pelos nutrientes, como ferro, cálcio e cobre — são mais de 80 tipos de minerais. Com origem nas cadeias montanhosas do Himalaia e sem aditivos químicos, ele é mais saudável que o sal refinado, por conseguir manter traços da sua composição original.
Mas não se engane: assim como todos os outros sais, ele também tem uma quantidade de sódio que, se consumida acima do recomendado, pode ser prejudicial à saúde. O produto também é muito falsificado no Brasil, com adição de corantes.
5. Sal kosher
O tamanho do grão deste tipo de sal é bom para temperar carnes Kosher (que obedecem à lei judaica) uma vez que ajuda a remover o sangue com mais rapidez. Não costuma ter adição de iodo e é pouco utilizado no Brasil.
6. Sal líquido
Como o nome já indica, o sal líquido nada mais é que o sal diluído em água. Ele tem menos sódio, mas também salga menos o paladar. Além disso, possui uma quantidade menor de iodo que as versões tradicionais.