SAÚDE

Envelhecer com qualidade de vida é possível, asseguram especialistas

O papel da família para a qualidade de vida do idoso, além de relevante, está previsto em leis

Agência Brasil
Publicado em 05/10/2019 às 10:04Atualizado em 18/12/2022 às 00:48
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Foto/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Dados apresentados pelo Ministério da Saúde apontam que, atualmente, os idosos representam 14,3% dos brasileiros

O Dia Internacional do Idoso é uma oportunidade para que as pessoas lembrem que a idade chega para todos e que, com ela, novas dificuldades surgirão. Especialistas, no entanto, garantem: é possível envelhecer com qualidade de vida.

Segundo o médico geriatra e diretor científico da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Renato Bandeira de Mello, qualidade de vida é algo subjetiv depende da percepção do indivíduo sobre o que é felicidade.

Mas, em termos gerais, acrescenta o geriatra, qualidade de vida na velhice está associada à vida ativa, à busca por hábitos saudáveis, como atividade física, alimentação saudável, e a manter a mente estimulada com novas atividades.

O papel da família para a qualidade de vida do idoso, além de relevante, está previsto em leis. “Mais do que um papel, os familiares têm obrigação para com os idosos. Isso, inclusive, é respaldado pelo Estatuto do Idoso”, explica o diretor da SBGG.

Nesse sentido, o estatuto prevê que a família se envolva nos cuidados e na proteção do idoso, “respeitando os seus limites e sua autonomia, a fim de não lhe cercear a liberdade e desejos próprios”, acrescenta Mello.

Coordenadora-geral do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, Eunice Silva, destaca ser o ambiente familiar o que registra a maioria das violações de direitos da pessoa idosa. Segundo ela, entre os fatores que resultam em enfermidades, quedas, demência e internamentos prolongados estão a violência doméstica, os maus-tratos e o abandono.

“É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, educação, cultura, ao esporte, lazer, trabalho, à cidadania, liberdade e dignidade, ao respeito e às convivências familiar e comunitária”, argumenta a coordenadora do conselho, que é vinculado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). 

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