Segundo o geriatra Guilherme Pardi, faltam campanhas voltadas à população acima dos 50 anos que esclareçam sobre a necessidade de consultar o médico antes da utilização de qualquer medicação estimulante, como também de fazer um acompanhamento para a prática da sexualidade de maneira saudável. “Faz-se necessária, ainda, a orientação da família para a aceitação dessa realidade, pois é uma coisa natural”, completa o especialista. Para Pardi, é importante passar a falar sobre o assunto “para quebrar esses tabus, essas máximas da sexualidade, para ajudar na prevenção das doenças, pois esse aumento da expectativa da sexualidade trouxe transformações. E as campanhas contra HIV não são voltadas para a população idosa. Isso porque ainda há um tabu de que o idoso não tem atividade sexual. Por isso, o simpósio vem alertar para o direcionamento da informação quanto às doenças, com orientação comportamental e tratamentos. E discutindo sobre as peculiaridades da questão nessa idade, o que é uma realidade, preparar também os familiares”. Segundo o geriatra, uma das orientações necessárias é de que seja qual for a idade é importante consultar um médico para manter uma vida sexual saudável, mas principalmente antes de usar estimulantes.