Um estudo publicado através de um artigo científico, em fevereiro de 2022, mostrou as funções da proteína Tau e sua relação com doenças neurodegenerativas concluiu que a utilização do mineral lítio, encontrado em alimentos como carne bovina e grãos, pode amenizar ou retardar os danos degenerativo no cérebro, que acontece em doenças como o Alzheimer.
Proteína Tau: o que é?
Conforme o estudo, a proteína Tau faz parte da família das proteínas associadas aos microtúbulos e sua principal função é a de estabilizar os microtúbulos pela agregação da tubulina.
Essa proteína atua no controle da dinâmica dos microtúbulos durante a maturação e o crescimento dos neuritos, sendo considerada a maior proteína do citoesqueleto e sua hiperfosforilação tem consequência nas funções biológicas e morfológicas nos neurônios.
Proteína Tau e as doenças neurodegenerativas: qual a ligação?
De acordo com os autores, o objetivo do estudo foi compreender as funções da proteína Tau, como também a sua relação com as doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e Esclerose Múltipla.
Essas doenças atacam diretamente o sistema nervoso. Conforme o estudo, a característica principal e mais comum entre as doenças desse tipo é, justamente, a morte dos neurônios.
Diante dos estudos, os autores concluíram que as proteínas Tau são abundantes nos neurônios do sistema nervoso central e responsáveis pela estabilidade dos microtúbulos e quando possuem defeito, não estabilizam bem esses microtúbulos, levando ao aparecimento do estado de demência.
Os professores concluíram que, a partir da ligação do mineral lítio, encontrado em grãos, carne bovina, ovos e verduras, existe um efeito neuroprotetor que é capaz de inibir uma enzima que tem papel importante na degradação de neurônios.