Plantas medicinais podem ser remédios até para combater a pobreza, mesmo que indiretamente. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) adotou as últimas áreas agrícolas do município do Rio para produzir plantas medicinais, que servem de base para fitoterápicos — medicamentos obtidos de matérias-primas vegetais. Cerca de cem famílias, que viviam apenas do cultivo de caqui e banana, na zona oeste, estão sendo preparadas para diversificar a produção. Nos próximos meses, elas começarão a plantar guaco (para doenças respiratórias), espinheira-santa (problemas estomacais) e crajiru (para fins dermatológicos). O projeto faz parte do programa nacional de plantas medicinais e fitoterápicos, coordenado pelo Ministério da Saúde e aprovado em dezembro de 2008.