SAÚDE

Fisioterapia e TO promovem a saúde

Publicado em 15/10/2009 às 11:44Atualizado em 20/12/2022 às 10:03
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Prevenção e promoção de saúde foi o tema que marcou os 40 anos da Fisioterapia e Terapia Ocupacional no Brasil, comemorados no dia 13 de outubro, durante o Encontro de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 4º Efito, organizado pelos alunos dos cursos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. A profissionalização também foi abordada pelos palestrantes, uma vez que hoje os Núcleos de Apoio à Saúde da Família preveem a participação desses profissionais no atendimento à comunidade.   A professora Daniela Tavares Gontijo, coordenadora dos projetos de estágio e extensão com os alunos da UFTM, revela que a Terapia Ocupacional surgiu primeiramente para fazer, em conjunto com a Fisioterapia, um trabalho de reabilitação de quem teve doenças até então incapacitantes, como derrame, Alzheimer, esquizofrenia. “Mas, na última década, o campo da promoção da saúde foi aberto para áreas da saúde nas UBS, Centros de Referência à Saúde, nas escolas, com atuação preventiva”. E a professora faz uma comparação. “O saudável para o fisioterapeuta é a pessoa conseguir se movimentar; para o psicólogo, é saber resolver bem seus conflitos emocionais; para o médico, é não ter doença. Para o terapeuta ocupacional, a pessoa saudável é aquela que faz suas atividades do dia-a-dia da forma que precisa ou deseja. É a criança que vai para a escola e consegue aprender; o adulto que consegue trabalhar ou mesmo se vestir sozinho”.   Segundo o coordenador do curso de Fisioterapia da UFTM, Fabrizio Antônio Gomide Cardoso, a ideia de debater o assunto vem do crescimento do foco na prevenção. “Nosso objetivo não é tratar a doença, e sim promover a saúde da população”. Ele destaca que é uma transformação no papel das profissões voltadas à saúde. “Essa preocupação não é só na fisioterapia. O próprio SUS hoje tem como base a promoção da saúde. Todas as profissões da área da saúde têm no seu currículo a abordagem da Atenção Primária, que é a prevenção. Se pensarmos em custo, gasta-se muito menos prevenindo uma amputação em um trabalhador do que pagando uma prótese”, completa Cardoso.  

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