SAÚDE

Hemocentro está com estoque quase zerado

Publicado em 22/10/2009 às 10:00Atualizado em 20/12/2022 às 09:56
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Segundo a Fundação Hemominas, houve queda no número de voluntários em torno de 30% a 80% em toda a rede composta por 19 unidades no estado de Minas Gerais. Na Unidade Regional de Uberaba, o Hemocentro constatou que a redução nas doações atingiu um valor crítico. De acordo com o coordenador Paulo Roberto Juliano Martins, foi registrada uma queda de cerca de 60% até a data de ontem.   Uberaba, que cobre toda a região sul do Triângulo Mineiro, é responsável pelo atendimento de mais de 50 pequenas cidades, através de sete subunidades abastecidas por Uberaba. Segundo o coordenador, há falta principalmente de sangue do tipo O positivo. “O nosso estoque de bolsas do tipo O+ está em torno de 38 e temos que manter prontas para uso de 100 a 120”. Já o do tipo O negativo, que é considerado mais raro, pois apenas 15% da população é doadora universal, apresenta apenas quatro bolsas para uso imediato, sendo que deveria ter 20. O sangue A negativo, que também deveria estar com 20 unidades estocadas, só dispõe de uma.   O médico explica que todo o material colhido sai imediatamente, sem formar estoque para emergências. “Se tivermos uma urgência, não teremos como suprir e estamos numa situação delicada, pois é o momento de dois pré-feriados. Então, chamamos a todos para que venham dar a sua contribuição. Estamos abertos de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 14h às 18h, e aos sábados, pela manhã”. Martins destaca que, se as pessoas se conscientizarem de que é fácil doar, não será necessário priorizar o atendimento. “Em Uberaba, a necessidade maior é de sangue do tipo O positivo e negativo e tipo A negativo, pois o estoque atual não está sendo suficiente. Se continuar desse jeito, teremos que começar a suspender cirurgias e procedimentos eletivos para tratar somente as urgências”.   O Hemocentro tem um Serviço de Recrutamento de Doador que chama a população já cadastrada, por correspondência, para fazer a doação, e há boa resposta. Mas este, segundo o coordenador, é um momento de grande necessidade. “O paciente que precisa de sangue não tem hora nem dia, não tem sábado ou domingo, então, se ele chegar de um acidente automobilístico, com arma branca ou de fogo, ou uma hemorragia, às vezes é o sangue que mantém a vida. E a situação está delicada”, encerra.

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