A chegada da variante Ômicron mudou a orientação do isolamento para os casos de Covid-19 no Brasil e no mundo. Muito mais transmissível e menos letal, graças ao avanço da vacinação, ela tem causado sintomas mais leves e, em alguns casos, gerado um período de transmissão menor em quem é infectado.
Com isso, diversos países do mundo mudaram a orientação de isolamento e afastamento para casos de Covid-19. A medida também ocorre para evitar que serviços essenciais sofram interrupções com a avalanche de casos e afastamentos – no Brasil, o setor aéreo viu cancelamentos de voos por causa de funcionários doentes, por exemplo.
Se no início da pandemia o isolamento recomendado a todos era de ao menos 14 dias, o número caiu para até cinco, recentemente –, mas pode ser maior a depender de outros fatores.
São três tipos principais de orientações de isolamento nesta nova fase da pandemia. O dia é contado sempre a partir do início dos sintomas, se houver, ou do teste positiv
Cinco dias: a pessoa só poderá sair do isolamento nesse prazo se no fim do quinto dia não estiver com sintomas respiratórios, nem febre, há 24 horas; testar negativo com exames de PCR ou antígeno.
Sete dias: ao fim de sete dias, é possível sair do isolamento sem teste se o paciente não estiver com sintomas respiratórios, nem febre, por pelo menos 24 horas; não tiver tomado remédio antitérmico há pelo menos 24 horas.
Dez dias: se o teste der positivo no quinto ou no sétimo dia, a pessoa deve manter o isolamento até o décimo. Para sair da quarentena, neste caso, é necessário estar sem sintomas respiratórios, nem febre, por pelo menos 24 horas; não ter utilizado antitérmico por pelo menos 24 horas.