SAÚDE

Maus hábitos são responsáveis pelo crescimento das doenças cardíacas

OMS aponta que, aproximadamente, 18 milhões de pessoas morrem em decorrência de doenças cardiovasculares em todo o mundo

Michelle Rosa
Publicado em 01/06/2019 às 11:09Atualizado em 17/12/2022 às 21:18
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Divulgação

Giovani Luiz De Santi diz que as formas mais comuns de manifestação da doença arterial coronária são o infarto do miocárdio e a angina

Mesmo com tanto acesso à informação, as doenças cardiovasculares são a principal causa de óbito no Brasil e no Mundo, tudo porque as pessoas ainda acumulam condições e hábitos de vida como o sedentarismo, o tabagismo, o alcoolismo, o estresse e a alimentação inadequada. Uma estimativa da Organização Mundial de Saúde indica que quase 18 milhões de pessoas morrem em decorrência de doenças cardiovasculares em todo o mundo.

Segundo o especialista em cardiologia Giovani Luiz De Santi, diante desse quadro, é quase inevitável que as pessoas não sejam acometidas por doença arterial coronária, causa mais frequente de morte por doenças cardíacas tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento.

Ele aponta que as formas mais comuns de manifestação da doença arterial coronária são o infarto do miocárdio e a angina e que a forma de apresentação mais temida é a morte súbita cardíaca, sendo que todas elas poderiam ser evitadas com a aquisição de qualidade de vida.

“As doenças cardiovasculares, assim como o diabetes e a obesidade, são multifatoriais, sendo que a hereditariedade ou história familiar representa um desses fatores que podem contribuir para o aparecimento das doenças cardíacas. Ainda assim, essas doenças podem ser prevenidas por meio de modificações no estilo de vida, com praticar atividade física regular, eliminar o tabagismo, evitar situações de estresse psicológico e dar preferência a uma dieta balanceada rica em alimentos naturais e saudáveis”, explica o cardiologista Giovani Luiz De Santi.

Questionado sobre os números de mortes relacionadas ao coração, o doutor é otimista em relação ao futuro e afirma que tudo está ligado ao estilo de vida. “Acredito, que ao longo do tempo, as pessoas vão começar, gradativamente, a assimilar e a aplicar o conceito de sustentabilidade. Eu, particularmente, acredito que esse conceito de cuidado não se limitará apenas ao meio ambiente e que as pessoas também vão aumentar sua percepção quanto à necessidade do cuidado pessoal ou o zelo com a sua própria saúde”, concluiu o doutor.

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