Minas Gerais registrou mais uma morte por febre maculosa. Ao todo, o estado já soma cinco mortes pela doença neste ano. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) na manhã deste sábado (29 de julho)
De acordo com a SES, o óbito confirmado é de um homem de 55 anos, que morreu no dia 4 de julho em Ipaba, no Vale do Aço. No entanto, não há informações sobre como a vítima contraiu a doença.
Ainda conforme a secretaria, outros quatro pacientes morreram por febre maculosa. Os óbitos confirmados são de duas pessoas do sexo masculino, de 28 e 54 anos, respectivamente, ambos residentes de Manhuaçu, na Zona da Mata, e de outras duas pessoas do município de Conselheiro Lafaiete, uma do sexo feminino e uma do sexo masculino, de 25 e 23 anos, respectivamente.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) reforça que, embora casos de febre maculosa possam ocorrer durante todo o ano, trata-se de uma doença sazonal e verifica-se que a maior frequência de casos é registrada no período de seca, especialmente entre os meses de abril e outubro.
A SES-MG destaca ainda que atua continuamente em todo o território, por meio do monitoramento/vigilância de casos humanos suspeitos e confirmados da doença; vigilância ambiental de áreas de risco; divulgação de notas informativas e materiais orientativos/educativos aos municípios; e na realização de cursos e treinamentos para profissionais de saúde. Nos municípios em que há ocorrência de febre maculosa, a SES-MG também atua realizando investigação epidemiológica e ambiental dos casos.
O que é a febre maculosa?
Segundo a SES-MG, a febre maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, que pode cursar com formas leves e
atípicas, até formas graves, com elevada taxa de letalidade.
A doença é causada por bactérias do gênero Rickettsia e transmitida pela picada de carrapatos infectados. Além disso, pode demorar até duas semanas para se manifestar após o contato inicial.
Sintomas:
Tratamento
O tratamento da doença é realizado com antibiótico, e deve ser iniciado de forma precoce, nas fases iniciais da doença, como forma de evitar óbitos e complicações. O sucesso do tratamento está diretamente relacionado à precocidade de sua introdução e à especificidade do antimicrobiano prescrito.
Se não tratado, o paciente pode evoluir para um estágio de apatia e confusão mental, com frequentes alterações psicomotoras, chegando ao coma profundo.
Fonte: O Tempo