A Secretaria da Saúde de São Paulo fechou ontem os números de óbitos no estado, causados pelo vírus H1N1, da gripe suína. Cinco novas mortes foram registradas somente nos últimos dez dias. Outras três mortes já tinham sido anunciadas. No total, portanto, oito pessoas não resistiram ao vírus até agora, no estado. Dos novos casos registrados, quatro são da capital e um é da região de Campinas. As outras três mortes no estado ocorreram em Osasco (2) e Botucatu (1). Com isso, o número de mortos chega, agora, a 20 no país. E deste total, 11 foram confirmados no Rio Grande do Sul. Álcool em gel. Enquanto isso, este produto que serve para higienizar as mãos, tornou-se artigo raro nas farmácias de São Paulo desde as primeiras notícias sobre a chegada da gripe suína ao Brasil. Ficou mais escasso, ainda, após a confirmação de óbitos - infectologistas aconselham que, para reduzir o risco, as mãos fiquem limpas. A venda de máscaras cirúrgicas também cresceu nas lojas de produtos hospitalares. Numa delas, na zona sul, já não há mais; nem do tipo mais caro, que dura um dia e custa R$ 62 a caixa, com 20. A mais simples, dura duas horas, e custa R$ 8,50 a caixa, com 50. Mas, o diretor do hospital Emílio Ribas, David Uip, alerta: "Máscara só serve para quem tem sintoma e, água e sabão continuam sendo um ótimo antisséptico". Imunização. E a empresa australiana CSL Ltd., com sede em Melbourne (Austrália), será a primeira a realizar testes da vacina contra a gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1), em humanos. O teste deve ser realizado hoje. Ao todo, 240 voluntários receberão doses da nova fórmula em meio a declarações da OMS (Organização Mundial da Saúde) de que, com a velocidade sem precedentes de transmissão do novo vírus, todo mundo deveria ser vacinado.