Final de semana dos dias 25 e 26 será de muito sol (Foto/Ilustrativa)
Mais uma vez chegou dezembro, que consigo traz o verão. A estação remete a sol, calor, piscina e lazer. Mas devemos ter atenção redobrada coma proteção! Se blindar dos raios UV, neste período, pode evitar que futuramente sua pele desenvolva doenças como o câncer de pele, que está entre o mais frequente na população brasileira.
Giovanna Prata, dermatologista e diretora do Hospital Unimed, a maior incidência da doença no país se deve a uma série de fatores, inclusive, a localização do Brasil, que recebe uma quantidade de radiação ultravioleta muito alta. “Nessa época do ano, em especial com a chegada do verão, a posição da Terra fica mais próxima do Sol e a quantidade de radiação que chega é maior. Coincidentemente é nosso período de férias e as pessoas acabam se expondo um pouco mais. Então, a gente reforça que a proteção solar ela deve ser diária, constante ao longo do ano, mas nesta época as medidas de proteção devem ser reforçadas”, alerta.
Giovanna explica que o principal modo de proteção é a aplicação do protetor solar em todo o corpo, inclusive no rosto. A dermatologista detalha diversas opções para aqueles que não gostam da versão em creme.
“Muita gente acha que passou protetor no rosto e está protegido e não é bem assim. Hoje, existem as outras medidas como as roupas, o chapéu, óculos de sol, porque a gente tem que lembrar que existe melanina na retina, a porção posterior do olho. Os filtros solares evoluíram muito, a cosmética dos filtros dos hidratantes, melhorou demais, hoje nós temos filtros em spray, filtros em loção sem óleo que facilitam muito a aplicação”, relata Prata.
Segundo Giovanna Prata, o surgimento do câncer de pele por meio da exposição ao sol, se dá devido às queimaduras constantes que a luz solar causa na pele. “Quando o Sol bate na pele, ele queima e danifica aquela célula. Ela vai cicatrizar. A gente espera que ela dê origem a uma célula igualzinha a ela, mas nesse processo de queima, ela machuca, cicatriza, queima, machuca, cicatriza e em algum momento pode cicatrizar errado e dar origem a uma célula diferente dela. Essa é a célula cancerígena. Então, quanto mais você queimar e mais velho, a gente fica, a cicatrização fica difícil. É um risco”, alerta.