SAÚDE

Queiroga afirma que pais poderão vacinar filhos contra Covid-19 caso queiram

Publicado em 04/01/2022 às 16:02Atualizado em 18/12/2022 às 17:29
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirma que, caso seja da vontade dos pais e/ou responsáveis, estes poderão levar seus filhos para que estes sejam imunizados contra a Covid-19. A declaração foi feita nesta terça-feira (4), dia em que a pasta realiza audiência pública sobre a imunização infantil.

"Nós teremos as doses, como todos já sabem e os pais podem, livremente, dentro do que o Ministério da Saúde estabelece e que eu espero que seja seguido por estados e municípios, levarem seus filhos para vacinação se assim desejarem", afirma o ministro.

Queiroga reforçou que as doses da Pfizer, vacina autorizada para o público de 5 a 11 anos, devem chegar ao Brasil em 10 de janeiro. Na segunda-feira (3), o ministro havia afirmado que a distribuição das vacinas será feita na segunda quinzena deste mês. O cronograma com a entrega das doses pediátricas deve ser apresentado nesta quarta-feira (5).

O ministro também disse que "a vacinação não tem relação” com aula. Nas últimas semanas, ele foi cobrado por secretários municipais e estaduais de Educação a fazer a vacinação de crianças durante o período de férias escolares, para que as crianças retomem as aulas presenciais já imunizadas.

Ainda nesta terça-feira, Queiroga citou artigo científico que defende a imunização de crianças contra a infecção pelo coronavírus para contestar decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de autorizar a vacina da Pfizer.

O estudo foi publicado no New England Journal of Medicine e indica “perfil de segurança favorável” e ausência de “efeitos adversos graves relacionados à vacina” em crianças.

O artigo mostra, ainda, eficácia de 90,7% do imunizante para a prevenção de Covid-19 em crianças entre 5 e 11 anos pelo menos sete dias após a segunda dose. A proteção dura, ainda segundo o estudo científico, pelo menos 70 dias.

“Leia uma consulta pública, leia o documento que está lá. Então, a gente vai tomar uma decisão baseada em estudos randomizados, em ciência de melhor qualidade, ou só baseado em opinião de especialista? Às vezes são especialistas que não são tão especialistas assim”, finalizou o ministro após citar o artigo.

Com informações de: O Tempo

 

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