SAÚDE

Reconstrução mamária ajudou na melhora da autoestima, diz especialista

Publicado em 28/09/2019 às 08:28Atualizado em 18/12/2022 às 00:36
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Leandro De Vito lembra que o tratamento do câncer de mama causa mudança física e emocional na mulher

As mamas representam a parte essencial da identidade feminina, desempenhando um importante papel na autoestima, imagem corporal, no poder de sedução e na sexualidade, e ainda que essa é uma das partes do corpo mais valorizadas sexualmente por homens e mulheres.

A visão da sociedade ao longo de séculos sempre teve como referencial de beleza feminina mamas bonitas, firmes e volumosas, alerta o mastologista Leandro De Vito.

“Quando a mulher recebe um diagnóstico de câncer de mama, imediatamente surgem dúvidas e aflições em relação à expectativa de vida, sua função materna, a vida sexual, a sua capacidade de sentir e dar prazer”, aponta o mastologista.

De Vito destaca que o tratamento do câncer de mama causa mudança física e emocional na mulher. “O tratamento do câncer pode envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia; possivelmente, ocorrerá ganho de peso, perda dos cabelos e sinais de menopausa precoce; o corpo não será mais o mesmo e, provavelmente, a sexualidade também não será como antes”, explica Leandro De Vito.

O médico lembra que a cirurgia de retirada da mama representa o ponto mais sensível do tratamento. “A ideia da perda de uma ou ambas as mamas ocasiona uma série de repercussões negativas à mulher, trazendo um desgaste emocional muito grande, confusão, depressão, sentimento de culpa e perda da consciência a da autoimagem corporal”, comenta o especialista.

De acordo com o médico, após a intervenção cirúrgica, começa um longo período de adaptação à nova vida, um sofrido processo de resgate da autoestima, a hora de encarar a nova realidade.

“A reconstrução mamária mudou completamente a forma como a mulher encara a perda das mamas; trouxe sensação de conforto e gosto pelo próprio corpo, muitas vezes até mesmo melhor do que antes da cirurgia, e, consequentemente, melhor aceitação da própria sexualidade”, ilustra.

De Vito alerta para o cuidado com a mulher que passa pelo processo de forma integral. “Submeter as mulheres a tratamentos agressivos e desgastantes na tentativa de salvar suas vidas e não oferecer a elas a possibilidade de uma reconstrução mamária é algo que considero inaceitável hoje em dia. Em nosso serviço procuramos dar atenção a todos os aspectos – físicos, psíquicos e emocionais – durante o tratamento do câncer de mama”.

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