SAÚDE

Rinoplastia domina operações estéticas

Publicado em 11/08/2009 às 22:57Atualizado em 20/12/2022 às 11:15
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Quando alguém passa a não se achar bonito, uma das primeiras coisas que vêm à cabeça é pôr a culpa no nariz. E é fácil entender o motivo. Do ponto de vista estético, ele é o que atrai o olhar das pessoas em primeiro lugar, por ser o ponto mais elevado da face. Por isso, é elemento fundamental para a simetria e beleza do rosto. Tanto é que a rinoplastia, ou cirurgia plástica do nariz, é a mais conhecida das operações estéticas. De acordo com o cirurgião plástico Adriano Peduti Batista, entre as principais correções de nariz está a de dorso, que é a parte do osso mais elevada e a ponta do nariz, além das relacionadas à queixa funcional ou respiratória. “Existem, hoje, duas linhas de trabalho na rinoplastia estética: a aberta e a fechada. A rinoplastia aberta, conhecida também como exorinoplastia, é baseada em tirar menos, moldando mais. Por ser menos agressiva e mais preocupada com a função, esse tipo de procedimento compromete menos a respiração do que a cirurgia fechada”.   Essa operação possibilita mais controle, resultado melhor em longo prazo e menor índice de complicações. “Para o paciente, a única diferença é uma pequena cicatriz embaixo do nariz, e em 99% dos casos, é imperceptível”, explica o cirurgião. Tendências. Para o cirurgião, houve uma transformação no conceito de rinoplastia. Nas décadas de 70 e 80, existia o padrão do narizinho fino e muito projetado, antigamente conhecido como nariz de plástico. Todo mundo que batia o olho via que era plástica. “O atual objetivo da rinoplastia é conseguir um nariz mais harmônico, sem que as pessoas percebam que foi alterado. O nariz tem que ficar natural e compatível com a face da pessoa. Não adianta a paciente chegar ao consultório e pedir o nariz igual ao de uma atriz. É preciso que o modelo escolhido seja compatível com o rosto dessa pessoa”.   Complicações. O cirurgião alerta, porém, para o cuidado com essa cirurgia. É preciso buscar especialistas de acordo com o que se deseja. Se a intenção é uma modificação estética, é importante procurar um cirurgião plástico. Se a dificuldade compromete a saúde, é necessária a visita a um otorrino, a fim de que novas operações sejam evitadas. “De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Prado Neto, especialista em rinoplastia secundária e terciária, que são os casos de reoperação, em torno de 40% dos pacientes chegam ao consultório em busca de cirurgias secundárias. Este índice mostra um resultado ruim”, destaca Peduti. Desvio de septo. É uma deformação do nariz em que um lado é mais largo que o outro, gerando o comprometimento das vias respiratórias. Entre as causas desse problema estão os fatores congênitos. Porém, pode se apresentar ao longo da vida, através de traumas, como cirurgia ou fratura nasal, por exemplo. Para esses casos, a única solução são cirurgias corretivas, cuja principal restrição é o fator idade. “De maneira geral, exige-se que o paciente tenha a idade mínima entre 15 e 17 anos, para que as estruturas do nariz estejam totalmente desenvolvidas”, destaca Peduti.  

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