A Medicina já catalogou mais 150 sintomas que costumam dar as caras durante o período menstrual e que fisgam muitas mulheres em idade fértil. Por trás desses males estão as oscilações dos hormônios nesse período.
O cenário do drama está na segunda metade do ciclo feminino. É quando entra em cena a progesterona, hormônio que prepara o corpo para a fecundação e para a gravidez, que os problemas começam. Isso porque ela também diminui os níveis de serotonina no cérebro, um neurotransmissor que dá a sensação de bem-estar.
Daí os sintomas como irritabilidade, ansiedade e depressão. Mas seus efeitos não param por aí: ela também interfere na produção de aldosterona, o hormônio envolvido na retenção líquida o que causa os desagradáveis inchaços e a dor de cabeça. Como se fosse pouco, a progesterona ainda dispara a produção de prostaglandinas, substâncias que, em excesso, se tornam inflamatórias. O resultado? Dores, dores e mais dores, no corpo todo, mamas, costas, músculos, etc.
Com sinais tão diversos, o tratamento varia de mulher para mulher. Assim, dependendo da intensidade do sintoma, o médico pode receitar antidepressivos, anti-inflamatórios, analgésicos ou diuréticos.