(Foto/Redes Sociais)
Entre as diversas coisas que a Covid-19 tirou de todos, o riso foi uma delas. O cotidiano das pessoas se tornou mais sombrio, com tantas perdas. Perda de entes queridos, da liberdade, do contato, e muito mais coisas. Quem já estava em tratamento nos hospitais também perdeu mais um pouco de felicidade com a interrupção das visitas voluntárias. No entanto, a cada passo dado em direção a rotina anterior à pandemia, esses sorrisos voltam a brilhar.
Isso porque, com a liberação de visitas aos hospitais e o avanço da vacinação contra a Covid-19, há maior proteção tanto para os visitantes, quanto para os visitados. O Grupo Palhaçoterapia, por exemplo, volta ainda no mês de maio a trazer alegria às pessoas em tratamento.
“Basicamente nossas visitas são denominadas Palhaçoterapia, nosso trabalho voluntário dentro dos hospitais e demais instituições de saúde consiste em uma presença amiga, de fato, a figura do palhaço é conhecida por todos, por isso temos mais assertividade nas ações, seja em um momento escuta ou conselho, numa brincadeira ou presença amiga”, explica José Ricardo, administrador do Contagiarte, sobre a atuação do grupo.
Parados desde o início da pandemia, eles neste momento eles realizaram as interações com pacientes através de lives, visitas online e até campanhas solidárias. “Já existe liberação para atuarmos, esse retorno será gradual a depender dos voluntários, mas posso garantir que esperamos muito por esse momento e que em nós existe grande expectativa!”, conta José Ricardo.
(Foto/Redes Sociais) O amigo e Doutor Palhaço, forma como o grupo denomina os integrantes, explica que o retorno exige cuidados para a proteção de todos, porém, os hospitais parceiros permitiram que as atividades de voluntariado voltassem, o que é muito bom, afinal de contas, dizem que rir é o melhor remédio. “É comprovado cientificamente que o riso libera substâncias no no corpo humano que ajudam não apenas no bem estar momentâneo, mas efetivamente no tratamento dos pacientes. De modo geral a aceitação é boa, e a maioria daqueles que recebem nossas visitas dão um feedback positivo, mesmo depois do período de internação” afirma.
Além do Contagiarte, outros grupos atuam na cidade, porém, o retorno ao ambiente hospitalar tem sido mais vagaroso.