UFTM comemora Jubileu de Ouro da primeira turma de Medicina

Nos dias 16 e 17 de outubro, comemora-se o Jubileu de Ouro da turma de Medicina de 1959, da atual Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Fundada no dia 27 de abril de 1953, como Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, a instituição elevou o município, ao lado da Universidade de Uberaba, para o status de centro universitário.

Dia 16, a partir das 20 horas, acontecerá a cerimônia de comemoração com a presença do Coral Julia Pardini. Segundo um dos organizadores do evento, Arlindo Pardini, o Coral foi especialmente criado para cantar na formatura dessa turma no ano de 1959 e hoje é conhecido internacionalmente. No sábado, 17, será celebrada a Missa, e a turma realizará visita às novas instalações da universidade. A previsão é de que a comemoração se estenda para o domingo, 18, data em que também se comemora o Dia do Médico.

De acordo com Arlindo Pardini, médico que faz parte da turma de formandos de 59 e que atende em Belo Horizonte, este é um passo importante. “Em primeiro lugar, é a consolidação da Faculdade, que nesses 50 anos formou muitos profissionais e professores, hoje espalhados por todo o Brasil”, conta. Ele relata, ainda, que, como mais do que a primeira turma de abertura, os alunos de 59 exerceram um papel cujos reflexos se veem nos dias atuais. “Foi também uma turma de ponta, que de certa forma deu os caminhos e orientou os avanços das turmas seguintes. Foi ela que ajudou a demolir o prédio velho que abrigava a antiga penitenciária e que deu lugar ao prédio da Faculdade. Turma que também criou o juramento seguido por tantos outros alunos, para que mantivesse a linha de princípios e que tornou a faculdade parte de uma grande história”.

Nilza Martinelli Gomes, especialista em ginecologia em Uberaba, é uma das formandas dessa primeira turma. Para ela, esta será uma oportunidade de nos lembrarmos dos colegas. Entre os 41 formandos de 59, apenas 29 estão vivos. “Além de celebrar todo aquele sonho que a gente tinha e que conseguimos concretizar, depois de cinquenta anos, hoje a maioria ainda exerce a profissão”, destaca, acrescentando que foi uma turma que passou por muitas situações nesse início da Faculdade de Medicina, até se formar. Segundo a especialista, é importante se fazer essa comemoração, pois é também um marco na história local.