SAÚDE

Um a cada 30 mineiros tem doença falciforme

Publicado em 15/09/2009 às 22:55Atualizado em 20/12/2022 às 10:34
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Doença genética mais comum no Brasil, a doença falciforme incide sobre um a cada 1.400 nascidos vivos em Minas Gerais, configurando-se como uma relevante preocupação no contexto da saúde pública. Segundo dados do Serviço de Referência em Triagem Neonatal de Minas Gerais (Nupad/Faculdade de Medicina/UFMG) – responsável pelo diagnóstico da doença através do teste do pezinho –, uma em cada 30 pessoas em Minas é portadora do gene da doença (traço falciforme), o que não significa que tenha a doença e apresente os sintomas, mas pode ter filhos com essa condição.   A doença é marcada pela herança do gene da hemoglobina S tanto do pai quanto da mãe – a cada gravidez, o casal portador do traço tem 25% de chances de ter uma criança com doença falciforme. Quando isso ocorre, as hemácias do sangue do filho podem, em determinadas situações, adquirir formato de foice, tornando-se rígidas, o que aumenta os riscos de obstrução dos vasos sanguíneos e de outras complicações.  

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