SAÚDE

Um avanço para o seu sorriso: evolução dos implantes dentários abre possibilidades

Rafaella Massa
Publicado em 14/05/2022 às 18:38Atualizado em 18/12/2022 às 22:37
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Cirurgião-dentista Marcos Eugênio explica que a tecnologia pode ser utilizada para vários ramos da odontologia (Foto/Arquivo Pessoal)

A evolução tecnológica das últimas duas décadas é visível e palpável, não importa o setor. Smartphones, TV’s de LCD e diversos outros produtos escancaram a rapidez do processo. Mas não é só o âmbito industrial que é beneficiado. A área da saúde também se desenvolveu, principalmente a odontologia.

Com muito menos dor e muito mais eficácia, novos tratamentos surgiram e os que já existiam, se tornaram melhores. Esse é o caso dos implantes dentários, o que antes era um procedimento demorado, doloroso e perigoso, hoje é seguro, mais prático e menos doloroso.

O cirurgião-dentista Marcos Eugênio explica que o procedimento sofreu grandes alterações tanto na parte técnica quanto nos recursos disponibilizados. “Em relação aos implantes, os mesmos receberam alguns tratamentos de superfície, surgiram novos designes, adição de substâncias que favorecem a ‘adesão ao osso’ ou osteointegração. Em relação às técnicas, avanços como a técnica ‘all on four’ que possibilita a reabilitação com menor número de implantes distribuídos geometricamente com angulações, criando maior resistência compensando o menor número de implantes, uso de implantes zigomáticos etc”, explica.

Também existem novas técnicas de tratamento de tecidos ósseos, em sua maioria com uso de enxertos, para viabilizar a instalação dos implantes. Ainda, o tratamento conta com técnicas de regeneração guiada, enxertos autógenos, homogêneos e xenógenos.

Já no que se diz a exames, a tomografia e o escaneamento digital, por exemplo, são impressos através de impressoras 3D, guias que posicionam virtualmente o implante onde o especialista precisa, evitando risco as estruturas nobres da boca, menor morbidade, menor tempo cirúrgico e de recuperação pós-cirúrgicas, além de um reduzido risco de infecção.

No entanto, os implantes dentários são contraindicados em algumas situações, como o tabagismo, pacientes diabéticos e em tratamento contra o câncer. “Algumas doenças sistêmicas, uso de alguns medicamentos, pacientes que recebem tratamento para tumores  hábitos como tabagismo, entre outras situações pode levar a perda do implante porém todas as situações devem ser analisadas por um profissional especializado, para que possa avaliar os riscos e decidir ou não pela instalação dos mesmo”, afirma Marcos.

Outro fator que deve ser alvo de atenção é o cuidado com o implante, que deve ser tratado como um dente natural. A má higienização, por exemplo, é um fator que influencia na sobrevida do procedimento.

A recuperação pós-operatória com a técnica guiada pode acontecer em 24 horas no máximo, já com a técnica convencional, a recuperação pode levar de 5 a 7 dias. Já a cicatrização, que é quando pode-se voltar a mastigar sem preocupações, pode ocorrer entre 30 dias até seis meses, dependendo do implante. “Os implantes, após instalados podem receber carga mastigatória que variam desde carga imediata até mesmo a períodos de 6 meses dependendo do caso. Então, varia muito levando-se em conta o tipo do implante, como marca, modelo, que receberam algum tratamento diferenciado ou não, torque que se obteve na instalação do mesmo, sendo que quando falo torque seria a firmeza que o mesmo teve ao ser fixado no osso”, finaliza o cirurgião-dentista. 

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