A hipersensibilidade à luz é cada vez mais frequente em pessoas que passam horas em frente do computador. Conhecida como fotofobia, essa intolerância compromete a qualidade de vida do indivíduo, além de causar desconforto e, em alguns casos, enxaqueca. O agente provocador da fotofobia não é o computador, mas a permanência excessiva diante da tela faz com que a doença se manifeste, informa o oftalmologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, Wilmar Silvino. A fotofobia pode, também, ocorrer devido às alterações do sistema ocular e de outros sistemas. As mudanças mais comuns que levam à fotofobia são dor de cabeça constante, noites maldormidas e tarefas que necessitam atenção ocular para perto como a utilização de computadores. No caso do uso diário e longo do computador, é importante que a pessoa faça intervalos de alguns minutos a cada duas horas e que a tela do equipamento fique na altura do nariz, com distância de 50 centímetros do aparelho. E quando há excesso de sensibilidade, é fundamental que a pessoa se habitue à claridade ou utilize lentes/óculos que protejam os olhos contra a claridade.