SAÚDE

Varíola dos macacos: Minas Gerais passa dos 100 casos confirmados

Belo Horizonte é a cidade com mais casos confirmados (75); suspeitos chegam a 331

O Tempo
Publicado em 09/08/2022 às 06:25Atualizado em 18/12/2022 às 21:20
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Minas Gerais contabiliza, até a noite desta segunda-feira (8), 101 casos de varíola dos macacos. O número de diagnósticos positivos da doença ainda podem aumentar no Estado, visto que 331 são suspeitos. Uma pessoa morreu em decorrência da enfermidade no Estado, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

A pasta responsável pela Saúde esclareceu que todos os casos confirmados são do sexo masculino e estão “em boas condiçoes clínicas”. “Em todas as situações, os contactantes estão sendo monitorados pela Secretarias Municipais. Até o momento, apenas o município de Belo Horizonte apresenta transmissão comunitária”, diz trecho da nota.

O Estado teve um aumento de 25% de diagnósticos positivos, já que na parte da manhã o número estava em 81. A capital mineira é a cidade com mais casos confirmados (75). Na sequência aparece Santa Luzia, na região metropolitana, com quatro.

O número de diagnósticos suspeitos chegou a 331 e quatro casos foram classificados como prováveis. A SES-MG ainda informou que uma notificação de caso suspeito no município de Abadia dos Dourados, na região do Alto Paranaíba, foi excluída após verificação de erro de digitação. Sendo assim, não há casos suspeitos no município.

A pasta afirma que não pode passar mais detalhes do estado dos pacientes para preservar a privacidade e individualidade dos pacientes, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP).

Sobre a doença

Os primeiros sintomas da varíola dos macacos são febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A doença se desenvolve com lesões na pele, principalmente no rosto. As lesões também podem se espalhar para outras partes do corpo, incluindo os genitais.

As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formar uma crosta, que depois cai. Os sintomas podem ser leves ou graves, e as lesões na pele podem ser pruriginosas ou dolorosas.

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de humano para humano ocorre entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos.

 

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