SE EU FOSSE ELEITO A PREFEITO, além do cartel prometido
SE EU FOSSE ELEITO A PREFEITO, além do cartel prometido, buscaria trazer indústrias consolidadas, comércios que ofertassem aos uberabenses, seguro e largo leque de emprego. Não deixaria de cuidar mesmo que simples, doutros senões que clamam por soluções. Em razão dos assaltos que vem inquietando a cidade, auscultaria a viabilidade do policiamento em suas ruas. Daria atenção às muitas manifestações queixosas direcionadas aos atendimentos nos Postos de Saúde. Compreende-se a sua complexidade, mas procuraria conhecer a fundo os fatos—depois, muito depois, as justificativas sempre alegadas. Não me aquietaria enquanto não lhe desse um melhor sentido administrativo e humano. Também me empenharia por enxergar, que Uberaba com exceção de seu centro, é uma cidade muito escura. Por outro lado, seus passeios, (excluindo aqueles que o governo atual os destruiu, lhes fazendo remendos paliativos), são de responsabilidade do proprietário. Em sua maioria, estão descuidados, repletos de buracos, de elevações e rebaixamentos perigosos a qualquer elemento. Há uma secretaria específica, mas não atuante porque, não só os passeios, como também telhados de alpendres invadindo passeios jorrando águas de chuvas em despercebidos. Também, oficinas ruidosas, com enormes galpões mais próprios de um Distrito Industrial, estão em locais residenciais incomodando vizinhos. Se EU FOSSE ELEITO A PREFEITO, provocaria uma reunião para analisar a conveniência ou não da redução do tempo de alguns semáforos do centro, objetivando dinamizar o trânsito—mesmo até, sincroniza-los, (oportunidade que também se passou quando se abriu o centro da cidade). Exigiria da secretaria pertinente, informações dos locais onde o semáforo se faz preciso. Qual motorista já não sentiu essa necessidade no encontro das Ruas Santo Antônio e Segismundo Mendes? Também, que cuidasse das muitas lentes (verde), opacificadas, quase invisíveis, favorecendo acidentes. Procuraria ouvir e analisar as manifestações queixosas relativas às modificações de mãos e contramãos estabelecidas pelo projeto em bairros e periferias. Se consideráveis, sua alteração seria no ato. Ninguém melhor que o uberabense, conhece o nosso trânsito. Ao busca-lo fora, se fez pouco das muitas inteligências daqui. Também seria rígido para com a secretaria de trânsito que, por negligência sua, deixa em suas gavetas, notificações fazendo aniversário, retendo indevidamente os documentos do proprietário do veículo. Afinal, qual a função dessa secretaria? SE EU FOSSE ELEITO A PREFEITO, cuidaria de solucionar a constante falta de água em setores diversos, reparando com urgência os vazamentos e desperdícios, ao invés de ficar proclamando economia como solução. Esperaria também pelo novo projeto para os pontos dos ônibus. Na inconveniência, processaria modificações. Como se acham, são estranguladores do trânsito, aglomeradores de criaturas que se estacam inamovíveis no passeio, obrigando a outros a se desviarem para a rua, perigosamente. Finalmente, designaria um mestre de obras exigente para coibir os horríveis trabalhos que os artistas do CODAU realizam. Se esses pequenos senões fossem sanados, Uberaba seria uma cidade para não se queixar. Ah!... Quase me esquecia. SE EU FOSSE ELEITO A PREFEITO, conclamaria a respeitar o nosso idioma. Aqui, “Bus rapid transit,” não é nossa linguagem.
(*) Odontólogo; ex-professor universitário