Quando lemos: * “A humanidade não se constitue de gerações transitórias e sim de Espíritos eternos, a caminho de gloriosa destinação”, sentimos claramente que somos nós, esses Espíritos a caminho do crescimento espiritual. O homem como sempre, um aprendiz. A vida como escola de portas abertas, sempre estará lhe brindando com novas esperanças na grandeza da evolução. Viver e Evoluir. Se o seu sentido se desvincular dessa verdade, não há como compreender o porquê deste “atributo ser unicamente dos seres vivos, faltando às substâncias do mundo inorgânico?” “Crescer Evoluir”, é a nossa destinação. Não duvide disso. Nessa buscada, espíritos mais evoluídos espantam-nos com a estranheza de alguns de seus comportamentos. Constantemente, os jornais estampam notícias de duas criaturas masculinas se registrando casados. Também assim, foram notícias doutras criaturas femininas em algum tempo. Para os espíritos menos evoluídos, quanta indignação, quantos pesados julgamentos, quantos comentários! No livro “Nosso Lar”, lemos belíssima manifestação de como as coisas não comuns, causam-nos estranheza. * “Certamente que numerosos amigos sorrirão ao contato de determinadas passagens das narrativas. O inabitual, entretanto causa surpresa em todos os tempos. Quem não sorriria, na Terra, anos atrás, quando se lhe falasse da aviação, da eletricidade, da radiofonia? A surpresa, a perplexidade e a dúvida são de todos os aprendizes que ainda não passaram pela lição. É mais que natural, é justíssimo.” Por não ser habitual, conceber criaturas do mesmo sexo se casando, é de fato enorme desafio a aceitação, principalmente aos que ainda não se deram que as uniões são compromissos que vem de longe por razões que a mente humana providencialmente os esquece. Condenar esse procedimento é próprio daquele que não tem por aprendido, que o espírito em si, não tem sexo e demais características físicas do ser humano. Os ensinos nos dão conta como que verdadeiro, que os espíritos devedores entre eles, se afeiçoam e se buscam na dádiva da oportunidade. Em outros momentos necessários a essa união, a prudência Divina edifica os atrativos físicos como impulso ao trabalho da aproximação ao principio do “Amai-vos uns aos outros”. Buscam-se independentes do sexo—daí, grande verdade: “O inabitual causa surpresa em todos os tempos.” Para os espíritos bem mais preparados, o princípio do amor, do respeito ao nosso semelhante, nos pede não julgar, não nos importar se dois homens se unem ou se duas mulheres também. Pelas lições se tem por aprendido, que os espíritos em evolução se buscam até por reminiscência saudosa. SE NÃO POR ISSO, por força de seus devidos que a justiça não os Esquece e Reclama. “A humanidade não se constitue de...”- André Luiz- (Nosso Lar) “Certamente que numerosos amigos...” -Emanuel- (Nosso Lar)
