Na Década Mundial de Ações para a Segurança no Trânsito (2011/2020), o Dia Nacional do Trânsito...
Na Década Mundial de Ações para a Segurança no Trânsito (2011/2020), o Dia Nacional do Trânsito (25 de setembro), último dia da Semana Nacional do Trânsito, mais uma vez alertou sobre a necessidade de valorização da vida a fim de se evitarem acidentes no trânsito.
O desenvolvimento de atitudes, valores e posturas ligados à cidadania e à vida ajuda na conscientização a respeito do trânsito – que deve começar desde cedo, na família e na escola, e se estender pela vida. A educação e a união de todos poderão promover um trânsito melhor.
Já em seu primeiro ano de circulação, o Jornal da Manhã dedicou página inteira à Semana do Trânsito. Sob a imagem da silhueta de um homem segurando o filho, lia-se: “Matei meu filho no trânsito.” Proprietários de postos de gasolina e restaurantes logo retiraram esse cartaz de seus estabelecimentos, por ter sido realmente impactante.
Álcool tem ligação estreita com acidentes no trânsito, quando, na verdade, só deveria servir como combustível dos veículos. Mesmo com a “lei seca” e tantas campanhas, ainda há embriagados julgando dirigir bem. O motorista que não se controla (para se abster de álcool) menos controle terá para dirigir, às vezes tornando-se vítima da própria imprudência. Dizia antiga campanha: “Não faça de seu carro uma arma; a vítima pode ser você.”
Celular e trânsito também não combinam. Celulares vêm se aprimorando e o motorista, se complicando. Mandar mensagem sem bater o carro não é coisa de supermotorista, mas de superirresponsável. Até mesmo o uso do viva-voz dispersa a atenção de motoristas e de pedestres.
São ainda causas de acidentes, dentre outras, imprudência, desrespeito à sinalização e ao limite de velocidade, ultrapassagem indevida, falta de atenção, falta de manutenção do veículo, e sono e cansaço ao dirigir. Outros problemas também precisam ser sanados: falta de uso do cinto de segurança (ou do capacete, no caso dos motociclistas), desrespeito à vaga para idosos ou deficientes, desrespeito a pedestres e estudantes próximos às escolas, desrespeito à faixa de pedestre.
Muitas vítimas de acidentes sobrevivem com sequelas. E o número de acidentes fatais no trânsito tem aumentado na maioria dos países, estando o Brasil quase no topo da lista. Com isso, campanhas de prevenção hoje têm a mesma frequência dos acidentes: são permanentes.