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Uberaba – Dilma e 10.000 casas

Isto saiu como notícia importante para nossa cidade

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 23/07/2014 às 20:25Atualizado em 19/12/2022 às 06:47
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Isto saiu como notícia importante para nossa cidade. Fiquei meio assustado, mas quase nada mais me assusta. Devo dizer que votei no Lula e na Dilma. Estava cansado das embromações e jogadas sujo-politicas da turma Fernando Henrique e Geraldo Alckmin, por exemplo. Não me arrependo. O tranco na rédea valeu. A turma PT-nova acertou a andadura. Fiquei animado, afinal o Brasil experimentaria o lamentoso clamor político da chamada esquerda em sofrimento. Aconteceram coisas importantes: o Brasil não era mais a terra dos bacanas, heranças políticas sempre limitadas às famílias e tradições. Olha, tinha gente de família desembarcada ainda nos tempos de Cabral... Bem, vamos em frente. Lula passou... e logo mostrou ao operariado que era daquela legislação luso-brasileira: Mateus, primeiro de tudo... os seus! A escolha da sua sucessora foi de uma esperteza e sabedoria genética: mulher, origem pobre, boa educação, provas de filiação ao partido, cicatrizes dos sofrimentos passados no poder militar... tudo cem por cento. O Brasil de lá e de cá botou Lula num escanteio – talvez provisório, pensam. Bem, a presidente Dilma mostrou honestidade e fidelidade aos seus princípios e juventude – uma moral sadia e inatacável. Até aí fui seu eleitor fiel e animado – à espera do seu programa do tamanho que o Brasil precisa. Bem, penso e escrev na seriedade e honestidade, a presidente é inatacável. Entretanto, e isto é duro no meu ver e pensar, no tamanho, Dilma não foi o que o Brasil precisa. Talvez se assustou com o tamanho do trabalho e necessidades da revolução-crescimento. Aquela farra do pré-sal, uma propaganda mundial, o Brasil é sensacional... caiu no lugar das expectativas e propagandas, o leão é grande demais... Bem e pensando, Dilma sentiu que sua eleição, seus votos e seu futuro estavam no povo, no POVÃO que o Lula embromava sabiamente. Acontecem coisas interessantes e estranhas. O Brasil tem faculdades esplêndidas de medicina, escrevo porque conheço... mas a Presidente vai contratar médicos cubanos, desconhecidos do Brasil. Toca em frente-crescente seu “Minha Casa Minha Vida”, que com seriedade dos políticos (?!) era mesmo importante - mas na mão dos políticos dá dó observar. Vejo, aqui, em Uberaba, a honestidade do bom programa, usado para eleger prefeitos, vereadores, deputados... quem sabe presidentes? Seria importante revisar a real necessidade e distribuição das “suas casas”. Políticos que aproveitam jamais vão dizer que existem casas Dilma em excesso, uma distribuição absoluta para vagabundos politiqueiros... enquanto necessitados trabalhadores não são considerados. O resultado... nós vamos ver. No momento, companheiro leitor, faça se tiver coragem uma visita nas minhas casas minha vida. À tarde, e à noite, se possível e der coragem, visite o “meu boteco minha vida...”

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