Isto saiu como notícia importante para nossa cidade
Isto saiu como notícia importante para nossa cidade. Fiquei meio assustado, mas quase nada mais me assusta. Devo dizer que votei no Lula e na Dilma. Estava cansado das embromações e jogadas sujo-politicas da turma Fernando Henrique e Geraldo Alckmin, por exemplo. Não me arrependo. O tranco na rédea valeu. A turma PT-nova acertou a andadura. Fiquei animado, afinal o Brasil experimentaria o lamentoso clamor político da chamada esquerda em sofrimento. Aconteceram coisas importantes: o Brasil não era mais a terra dos bacanas, heranças políticas sempre limitadas às famílias e tradições. Olha, tinha gente de família desembarcada ainda nos tempos de Cabral... Bem, vamos em frente. Lula passou... e logo mostrou ao operariado que era daquela legislação luso-brasileira: Mateus, primeiro de tudo... os seus! A escolha da sua sucessora foi de uma esperteza e sabedoria genética: mulher, origem pobre, boa educação, provas de filiação ao partido, cicatrizes dos sofrimentos passados no poder militar... tudo cem por cento. O Brasil de lá e de cá botou Lula num escanteio – talvez provisório, pensam. Bem, a presidente Dilma mostrou honestidade e fidelidade aos seus princípios e juventude – uma moral sadia e inatacável. Até aí fui seu eleitor fiel e animado – à espera do seu programa do tamanho que o Brasil precisa. Bem, penso e escrev na seriedade e honestidade, a presidente é inatacável. Entretanto, e isto é duro no meu ver e pensar, no tamanho, Dilma não foi o que o Brasil precisa. Talvez se assustou com o tamanho do trabalho e necessidades da revolução-crescimento. Aquela farra do pré-sal, uma propaganda mundial, o Brasil é sensacional... caiu no lugar das expectativas e propagandas, o leão é grande demais... Bem e pensando, Dilma sentiu que sua eleição, seus votos e seu futuro estavam no povo, no POVÃO que o Lula embromava sabiamente. Acontecem coisas interessantes e estranhas. O Brasil tem faculdades esplêndidas de medicina, escrevo porque conheço... mas a Presidente vai contratar médicos cubanos, desconhecidos do Brasil. Toca em frente-crescente seu “Minha Casa Minha Vida”, que com seriedade dos políticos (?!) era mesmo importante - mas na mão dos políticos dá dó observar. Vejo, aqui, em Uberaba, a honestidade do bom programa, usado para eleger prefeitos, vereadores, deputados... quem sabe presidentes? Seria importante revisar a real necessidade e distribuição das “suas casas”. Políticos que aproveitam jamais vão dizer que existem casas Dilma em excesso, uma distribuição absoluta para vagabundos politiqueiros... enquanto necessitados trabalhadores não são considerados. O resultado... nós vamos ver. No momento, companheiro leitor, faça se tiver coragem uma visita nas minhas casas minha vida. À tarde, e à noite, se possível e der coragem, visite o “meu boteco minha vida...”