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Vai largar

Neste final de semana, tivemos mais uma etapa da Nascar: a prova de Bristol e a segunda da WTCC, que na verdade foram a terceira e quarta etapas deste campeonato...

Reginaldo Baleia Leite
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 13:32
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Neste final de semana, tivemos mais uma etapa da Nascar: a prova de Bristol e a segunda da WTCC, que na verdade foram a terceira e quarta etapas deste campeonato. A prova da Nascar mais pareceu um vídeo da temporada passada, na era Pré-Playoff, pois o Buxinho voltou a dominar de uma maneira extraordinária. Largou lá de trás e, em poucas voltas, assumiu a liderança, dominando, assim, grande parte das voltas nesse pequeno e estreito circuito. Foi a segunda vitória de Kyle Busch na temporada. A primeira foi em Las Vegas, onde conseguiu a pole. Foi penalizado, porém, por trocar o motor e largou no fim do Grid. Mesmo assim, venceu com folga. Matt Kenseth, vencedor das duas primeiras etapas, mais uma vez se deu mal e caiu na tabela do campeonato, assim com Kurt Busch, irmão de Kyle e ganhador da etapa anterior, não conseguiu encontrar um rendimento parecido e foi apenas o 11º. Este é um campeonato onde normalmente não podemos apontar o vencedor antes da bandeirada final. Kyle largou na 19ª posição e não deu chances pra ninguém. Carl Edwards, talvez, tenha sido a maior decepção desta etapa, pois largou em 38º e terminou em 15º, atrás da outra decepção Dale JR.   A WTCC foi para o México, mais exatamente para a cidade de Puebla. Se em Curitiba, a altitude não é das mais altas, em Puebla são mais de dois mil metros, um cenário perfeito para os motores turbo diesel da Seat. Antevíamos mais um banho dos carrinhos amarelos da VW espanhola. Mas, não se sabe como, os alemães da BMW acharam um acerto mirabolante para seus carros e, assim, o nosso Augusto Farfus Neto conseguiu a pole na primeira bateria ou etapa, como chamam os organizadores. Essa pole, porém, não foi o suficiente para ganhar a etapa, pois o Seat Leon TDI, do sueco Rickard Rydell, conseguiu, após várias tentativas, ultrapassar a BMW 320 do brasileiro. Finalmente, o Seat foi perdendo “grip” e Farfus encostou. Foi aí que aconteceu o ataque de Andy Prioux, companheiro de equipe da mesma BMW, pra cima de Farfus. Este teve que defender sua posição e Rydell venceu com certa folga. Assim, como em Curitiba, Prioux conseguiu crescer muito do meio para o fim da bateria. A segunda bateria começou bem disputada, pois tem o “grid” invertido do oitavo para a frente, ou seja, o oitavo larga na primeira posição; o sétimo na segunda, e assim sucessivamente. Nicola Larini, com a Chevrolet, largou na frente, mas, como ainda não tem carro para disputar a liderança, foi cedendo terreno para os mais rápidos. Numa manobra de campeão, Yvam Muller conseguiu a liderança e não mais deixou a ponta. Prioux estava no ápice e chegou em segundo, repetindo o pódio para a BMW. Farfus foi o quarto e está em 3º no campeonato, com 20 pontos, contra 30 dos ponteiros Yvam e Rydell. Assim, é o primeiro com os carros da BMW, se bem que Prioux tem se mostrado muito rápido, ainda mais com o carro leve e sem pneus, situação onde Farfus não é tão eficiente.Enfim, vai começar a temporada 2009 da F-1. Parece que desta vez demorou mais. Esta temporada tem tudo para ser a melhor dos últimos tempos. Estamos diante de pegas na pista e fora dela, ou seja, nos bastidores. A política vem com tudo. Fora o caso dos defletores, existe uma queda de braço entre a Fota, a FIA e a FOM (empresa do Verme). Primeiro foi naquela lambança da FIA, ao aprovar a mudança da premiação. O Verme, na reunião do conselho mundial, insistia no sistema de medalhas e disse que as equipes estavam com ele. O conselho não adotou o sistema de medalhas, mas mudou para o de que o campeão seria aquele que vencesse o maior número de provas no ano. E como a medida não agradou a ninguém, a FIA voltou atrás e disse que achava que as equipes estavam de acordo. Nunca saberemos da verdade. Será que realmente a Fota não quis jogar para a galera e se opôs à medida só para desafiar a FIA e a FOM do Verme?   A nova balela entre a FOM e as equipes ganhou as manchetes na terça-feira. Ao que parece, a Renault e a McLaren ameaçaram não correr na Austrália, devido à falta de um adiantamento financeiro da parte da FOM sobre os direitos comerciais para com as equipes. Pura queda de braço, pois não tem como alguma equipe boicotar um GP. Todas elas têm contratos com vários patrocinadores e sairia muito caro um possível boicote. Nesta quinta-feira, às 10h30min, o SportTV exibirá o primeiro treino livre. E assim chegam ao fim as novelas, questionamentos, dúvidas e aquela baboseira sobre o defletor traseiro das equipes Brawn, Toyota e Williams. A McLaren já copiou e melhorou sua performance. O inspetor e diretor de provas Charlie Whiting declarou que esses defletores estão dentro do regulamento e que essas equipes usaram uma brecha no regulamento e as outras equipes não viram. Só que, no final do ano passado, a Red Bull e a Renault perguntaram se poderiam usar solução parecida, mas a resposta foi negativa. Agora, elas vêem, claramente, as três equipes usando os defletores e vão protestar. Mas o bom mesmo acontece na pista. Portanto, amanhã, às 10h30, no SporTV, começam as emoções. Detalhe: Rubinho vai correr com o número 21 e Button com o 20 - ao que me parece ele é o segundo piloto da Brawn. Que sina!   1º Treino livre quinta, dia 26, às 22h30, no SporTV 2º Treino livre sexta, dia 27, às 2h30, no SporTV 3º treino livre sábado, dia 28, à 0h, no SporTV Classificaçã sábado, dia 28, às 3h, Globo GP da Austrália: domingo, dia 29, às 3h, Globo

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