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Vem aí o tão esperado GP da Espanha

Para muitos é lá que começa verdadeiramente o campeonato de 2009. Pois, é onde as equipes têm mais poder de fogo para experimentar novas mudanças...

Reginaldo Baleia Leite
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 17/12/2022 às 04:53
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Para muitos é lá que começa verdadeiramente o campeonato de 2009. Pois, é onde as equipes têm mais poder de fogo para experimentar novas mudanças, estando mais próximo ao quintal de casa , isto é, na Europa. De cara, quase todas devem vir com novas configurações aerodinâmicas para esta etapa. Inclusive a Brawn, que lidera o campeonato. Mas, é da Ferrari que todos esperam uma reviravolta. Situação esta que é um pouco difícil de acontecer, uma vez que os testes em pistas estão proibidos. Mas, Luca Baduer, o piloto de testes de Maranello, foi flagrado testando uma F60 numa pista de aeroporto, com mudanças de monta.   Quem promete poucas mudanças para a Espanha é a Red Bull, pois tem um bom projeto – o RB5. Além disso, ela segue uma escola diferente de todas as adotadas até aqui, e tem um carro rápido, que só precisa de quilometragem e desenvolvimento em alguns setores distintos. Difusor então, é coisa para um futuro distante. Na minha ideia, esse é o carro do ano, faltou apenas ter nascido em berço de ouro. E o que é melhor, seu projeto não tem nada fora do regulamento, como diria a Ferrari ou McLaren.   Separados outro dia e aliados novamente, os ditadores da F1, Max Mosley e Bernie Ecclestone, aparentemente estão juntinhos de novo. Mas, a terceira idade tem lá seus subprodutos, como foi aquela horrenda medida de o campeão da temporada ser aquele que vencer o maior numero de vezes. Isso, para o campeonato de 2010. Como é que podem adotar uma medida que foi repudiada no mundo inteiro e não só pela comunidade do esporte. Tudo isso só para alfinetar a turma FOTA. Mosley e Montezemollo declararão guerra devido ao teto orçamentário para a temporada de 2010. E adivinha quem se declarou advogado, ou melhor, mediador da causa o velho verme, e que aconselha Montezemollo a não dar espaço ao inglês e nem entrar em discussão direta com o ele. Saiu a punição da McLaren, naquele caso do Safethy-Car, na Austrália. E foi aparentemente branda, já que a equipe foi suspensa por três etapas se cometer outro erro nos próximos doze meses. E quem pagou o pato o foi um peixe pequeno, como sempre. Um antigo funcionário da equipe foi despedido. E como sempre o inglesinho Lewis Hamilton foi excluído do caso. É o velho lobby inglês, a FIA é inglesa e a FOM também. A equipe prometeu trabalhar em sintonia com a Fia, daqui para frente. Bem, isso é o que foi noticiado, aos quatro ventos por aí. Mas, a grande verdade é que os malas, Verme e Max, ganharam mais uma queda de braço com a FOTA. A McLaren infligiu o artigo 151 pela segunda vez nos últimos três anos. É que para sair tão barato, os malas conseguiram tirar do meio, uma das pessoas de maior influência e poder, que juntamente com Montezemollo, estavam sendo uma pedra no sapato deles: o nojento do Ron Dennis. E aí teve até pressão em cima da Mercedes. Mas acho que houve inocência da parte da turma da FOTA, pois o Verme possui contratos publicitários que devem aliar vinte carros no grid.   Deve ser por aí que os malas vêm impondo um teto de orçamento e oferecendo vantagens a quem aderi-lo. Esnobando até a Ferrari, ao dizer que a F1 pode viver muito bem sem ela, pois quando tiverem vinte e seis equipes no grid, eles mandaram e desmandaram. Mas, que a F1 perderia muito do seu charme sem os carros italianos, isso perderia. A meu ver, os malas estão tentando criar uma categoria nova com o nome de F1 e com o poder concentrado todo neles. E assim seriam os donos de tudo e com seus motores únicos, os velhos Cosworth. Estão querendo criar a GP1 com nome de F1. Isso tudo é uma faca de dois gumes, pois se a F1 também ficar somente na mão das montadoras, correremos alguns riscos parecidos. Rola muito dinheiro nesse mundo da F1, mais até que em certas montadoras. Se bem que, numa corporação as ações são mais claras e os números são demonstrados ao final de cada balanço. Mas, o poder traz alguns problemas. Nos dois casos, a F1 corre perigo e nenhuma das duas correntes coloca o esporte em primeiro lugar.    Rubens Barrichello declarou que pretende correr de F1 por mais dois ou três anos. Resta saber onde e para quem. Devem entrar algumas equipes novas em 2010 e certamente iram precisar de alguém experiente. Valentino Rossi demonstrou porque é o The Doctor da Moto GP, venceu com tranquilidade na Espanha, não dando chances aos seus oponentes. Como sempre largou mal e foi ganhando posições. A lamentar o péssimo resultado do companheiro de equipe Jorge Lorenzo, que largou da poli, como líder do campeonato e acabou no chão. Melandri é um novo piloto na Kawasaki negra. Nada a ver com o piloto do ano passado. Já o ex-campeão mundial Nick Haiden sofre do mesmo mal do Melandri do ano passado, pois só o Stoner consegue fazer a Ducati andar, o resto sofre naquela cadeira elétrica, que nas mãos dele é um foguete.

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