Não é erro da revisão, é gráfica correta. Este, acreditem meus leitores, é mais um ano novo, especial porque será do povo. A turma do esporte está certa e entendida, é ano da Copa do Mundo, e afinal Deus é brasileiro, não vai nos decepcionar. Este cronista vê e sente: não temos o melhor time do mundo, mas nosso anjo da guarda fica de goleiro e Deus de centroavante... e nós na torcida faremos um barulhão gritando o “guenta, minha gente!”. Depois e alem não vamos esquecer que é ano de eleições. Aliás, não tem perigo de esquecer: os que já estão no poder deram o chute inicial, é propaganda de todo tipo, conversa, televisão, rádio, visitas aos que estavam esquecidos ou magoados. Ah, nós aqui no Triângulo temos coisa melhor – os outdoors. Nossos candidatos podem até não ser os melhores, mas com certeza são os mais bonitos. É claro que aquele cartaz outdoor tem que ter frases e notícias, contando coisas atraentes que já conseguiram ou prometem conseguir. Como arma de propaganda, o outdoor é importante... porém muito perigoso. Particularmente - e a meu ver - há um assunto altamente sedutor para o pov o gás que virá de Belo Horizonte. Posso estar enganado, mas tudo que falam e escrevem á apenas propaganda eleitoral imediata. Se der certo, será uma beleza. Se der errado, aquela historia do fiz o que foi possível, minha gente! E podem até guardar o outdoor para a próxima... Não quero ser pessimista, mas sou bastante realista com a política centrada em Belo Horizonte – já levamos bola no passado. Em BH, meus amigos leitores, o Triângulo vale muito pouco, eles olham o passado. O único governador triangulino foi Rondon Pacheco, de Uberlândia, que não perdeu a oportunidade: tornou-se a maior cidade da nossa terra. Vocês pensam que eles nos têm amor? Nada, eles sabem que este povo do Triângulo é ardente, trabalhador e descrente “deles”. Se botarem gasolina... ou gás... no nosso tanque... como dizia o Ernestino Rocha, na rinha: vai ser só pena que voa! Bem, desculpem-me alguma desilusão, meu povo. Os candidatos, já eleitos ou pretendentes, sabem disto. Desculpem-me: Feliz Ano-Novo!