SUPORTE

Abrigo de vítimas de violência doméstica em Uberaba terá sede própria; conheça

As mulheres chegam até o serviço encaminhadas pelos órgãos que compõem o fluxograma de segurança

Rafaella Massa
Publicado em 17/05/2023 às 22:03Atualizado em 18/05/2023 às 09:31
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Vítimas são tiradas de circulação social até que seja deferido o pedido de medida protetiva ou o suspeito seja preso (Foto/Ilustrativa)

Vítimas são tiradas de circulação social até que seja deferido o pedido de medida protetiva ou o suspeito seja preso (Foto/Ilustrativa)

No dia 19 de maio, a Casa Abrigo Madre Tereza de Calcutá irá inaugurar a sua nova locação, onde serão acolhidas mulheres vítimas de violência doméstica e que correm risco de vida próximas aos parceiros. O novo endereço é uma sede própria e ampliada para melhor prestação do serviço. Somente no mês de abril, oito pessoas passaram pelo local. 

A casa atua em um imóvel locado atualmente, e, com a mudança, poderá atender as mulheres e seus filhos com maior conforto. É válido lembrar que as vítimas chegam até o serviço encaminhadas pelos órgãos que compõem o fluxograma, como é o caso do Centro Integrado da Mulher (CIM), Delegacia da Mulher e até mesmo a Polícia Civil, entre outros órgãos de segurança. Atualmente, o serviço resguarda duas mulheres e quatro crianças e pode abrigar até 25 pessoas.   

O abrigo conta uma equipe completa de profissionais, que vão de assistentes sociais à professores, e esse time irá elaborar um plano social de retorno da vida dessas mulheres. Também é realizado um esquema de fortalecimento de vínculo entre a família e os amigos dessas vítimas que, muitas vezes, moram longe dos parentes, de forma a estruturar novamente a rede de apoio.  

“Muitas dessas mulheres estão residindo no nosso endereço, a família mora longe... Então, é feito esse trabalho de fortalecimento de vínculo, contato com um familiar para o retorno para a família. Tem abrigamento que dura seis meses, tem abrigamento que dura dois meses, tem o que dura um dia. O abrigo é uma medida protetiva daquelas mulheres que estão em risco iminente”, explica Paula Moraes, assistente social.  

Ainda conforme a profissional, a demanda pelo abrigo é frequente, porém, não é demasiadamente grande. “Porque o abrigamento é o caso extremo. A mulher vai caminhar por todos os outros serviços de proteção e de suporte, de combate à violência doméstica, de apoio para lidar com essas questões. A mulher chega para nós em extrema vulnerabilidade. Porque ela não tem nenhum familiar no nosso município, ela não tem nenhum suporte de amigos que possa vir a ampará-la”, analisa Paula.  

Ainda conforme a assistente, a Casa possui todo o amparo necessário para a subsistência das vítimas, de forma que elas, e os filhos, possam ser retirados de circulação e ter a segurança preservada.  

“A gente tem o serviço psicólogo, assistente social, contamos com a educadora é, tem suporte pedagógico. Essa mulher sai de circulação para resguardar sua vida. Elas não podem continuar indo ao trabalho porque, em tese, ela tem que ficar fora de circulação até uma medida protetiva ser deferida ou até esse autor ser preso. Assim a gente dá todo o suporte”, conta a coordenadora do abrigo, Marta Oliveira.

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