Após convergência entre os sindicatos das classes patronal e trabalhadora, os supermercados vão funcionar neste feriado. A decisão foi tomada ontem, durante convenção entre os representantes do setor e da categoria. De acordo com o presidente da classe patronal, Marcelo Árabe, na ocasião houve a desistência dos trabalhadores em manter a ação na qual designava que o empregador que convocasse seus funcionários estaria sujeito a multa de até R$ 500 por trabalhador, conforme publicado no Jornal da Manhã. “Ficou decidido é que os empregados que trabalharem nesse dia terão direito a um adicional de salário. O aditivo será de R$ 27 para aqueles com jornada de 8h e de R$ 22 para os que cumprirem carga de 6h. Além disso, terão direito a uma folga, que deve ser combinada com o empregador, dentro dos próximos 60 dias”, afirma. Segundo Árabe, na convenção coletiva foram discutidos, também, assuntos pendentes desde julho, que é a data base para a negociação salarial dos trabalhadores no comércio. “Conseguimos fechar um acordo no qual contém o reajuste de 5,5% no salário comercial e definir como irá proceder a abertura dos estabelecimentos de Uberaba nos próximos feriados”, conta o presidente, ressaltando que o comércio deverá seguir a mesma convenção no feriado de Finados e da Proclamação da República, respectivamente dias 2 e 15 de novembro. Compras. Para quem deixou para comprar o presente do Dia das Crianças na última hora, o comércio da cidade já confirmou que deve funcionar em horário especial hoje, das 9h às 19h. O Centro de Compras Popular, o Camelódromo, também estará aberto neste mesmo horário. Amanhã, o Shopping Uberaba terá expediente normal e a expectativa é que o consumidor deixe para comprar os presentes no último momento. O gerente comercial Cleiton Francisco Rodrigues acredita que hoje e amanhã o movimento deve aumentar em até 80%. O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Uberaba enviou comunicado aos comerciantes, informando que, para manter seus estabelecimentos abertos além desse horário ou abrirem amanhã, eles devem entrar em contato para um acordo coletivo. “Caso o comerciante desobedeça a essa determinação, estará sujeito a autuação do Ministério do Trabalho, órgão que fará a fiscalização”.