Incomodado pelo excesso de barulho originário de alarmes de segurança, principalmente de instituições bancárias, o funcionário público Ricardo Machado Magnino procurou
Incomodado pelo excesso de barulho originário de alarmes de segurança, principalmente de instituições bancárias, o funcionário público Ricardo Machado Magnino procurou a redação do Jornal da Manhã para reclamar da situação, considerada por ele, problema agravante da poluição sonora na cidade. “E não tem hora para tocar, sem motivo algum. Para mim que moro próximo à praça Henrique Kruger e outras pessoas próximas aos bancos, chega a ser insuportável”, reclama Ricardo. Segundo ele, a irritação de moradores e vizinhos ocorre, no entanto, em consequência de disparos no período da noite e em fins de semana. “É revoltante acordar do sono ouvindo o alarme do banco que, às vezes, demora bastante para ser desligado”, garante. Informações da Guarda Municipal apontam que, além dos alarmes de segurança comerciais, os residenciais também são alvo constante de reclamações. “Em período de férias como agora, o número de ligações para a Patrulha do Silêncio até aumenta, pois os alarmes chegam a tocar por horas a fio”, conta o chefe de policiamento Marco Túlio Gianvecchio. Para ele, embora o problema cause irritação na maioria das pessoas, é preciso agir com bom senso. “Não temos legislação específica nesse sentido, então, para não sobrecarregar a demanda da Patrulha, a orientação é para que os vizinhos cheguem até a casa do alarme e liguem para a empresa de segurança responsável, cujo número, normalmente, fica localizado no muro”, explica Gianvecchio, destacando os bairros Olinda e Boa Vista como os maiores originários de denúncias. De acordo com o Departamento de Posturas do município, mesmo que não exista lei específica relacionada ao barulho de alarmes, o artigo 85 do Código de Posturas de Uberaba prevê que qualquer ruído que provoque a perturbação do sossego, de forma insistente, é passível de multa grave.