CIDADE

Ambulantes prejudicam camelódromo

Publicado em 23/02/2010 às 01:03Atualizado em 20/12/2022 às 07:57
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O Centro Popular de Compras, mais conhecido como camelódromo, abriga atualmente 87 boxes que comercializam produtos diversos que vão desde ervas a eletroeletrônicos, mas a capacidade do espaço físico pode atender até 95 lojas. Apesar de receber diariamente cerca de 200 pessoas e gerar uma receita de quase R$ 70 mil mensais, somando as vendas individuais, o camelódromo enfrenta um problema conhecido, a inadimplência. Segundo o presidente do Sindicato dos Vendedores Ambulantes de Uberaba, Carlos Antônio da Silva, a dificuldade é causada pela acomodação de alguns proprietários que deixam as pendências acumularem. “Nós não temos o poder de fazer com que os devedores paguem ou saiam do local, e fica essa dívida.” Sem o recolhimento da taxa mensal de R$ 95, o Sindicato acaba ficando sem os recursos necessários para investir na manutenção dos serviços de luz, limpeza, vigilância e pagamento das contas de água.   O momento atual é de estabilidade para os vendedores que tiveram aumento de 10% na lucratividade no fim de 2009 em comparação com o ano de 2008. Eles apontam os meses de julho, outubro e dezembro como os mais lucrativos, entretanto, precisam disputar a clientela com os ambulantes que atuam nas ruas de Uberaba. Antônio da Silva explica que enquanto um espaço maior não for criado, as pessoas vão continuar trabalhando na rua e que alguns ficam em pontos privilegiados. “Todo mundo precisa trabalhar, mas aqueles que vendem aqui no centro acabam atrapalhando nosso movimento”, explicou o presidente do sindicato dos vendedores ambulantes da cidade.   Inspeção. Nas ruas, a fiscalização fica por conta de equipe do Departamento de Posturas. São 21 fiscais que verificam se o ambulante tem autorização da Prefeitura e nota fiscal de procedência das mercadorias. O diretor Renato Formiga esclarece que muitas apreensões caracterizadas como comércio irregular são realizadas diariamente. Após o procedimento é lavrado auto de apreensão e para retirar os produtos retidos é necessário pagar multa que varia de R$ 150 a R$ 1.500, dependendo da situação. Formiga lembra que o centro de Uberaba é um dos locais que mais sofrem com o problema e só esse ano mais de 20kg de produtos de hortifrútis foram recolhidos, como goiabas, pequis, entre outros. Ano passado, as apreensões somaram um total de 140kg de alimentos.

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