MELHORIAS

Bancários manifestam em busca de melhores condições de trabalho

Sindicato cita levantamento do Dieese apontando que de todos os afastamentos relacionados à saúde mental, 25% são bancários

Marconi Lima
Publicado em 07/08/2024 às 10:44Atualizado em 07/08/2024 às 19:19
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Manifestação ocorreu em frente ao Banco do Brasil na Av. Leopoldino de Oliveira (Foto/Divulgação)

Manifestação ocorreu em frente ao Banco do Brasil na Av. Leopoldino de Oliveira (Foto/Divulgação)

 O Sindicato dos Bancários de Uberaba promoveu na manhã dessa quarta-feira (7) manifestação na entrada da agência do Banco do Brasil, na avenida Leopoldino de Oliveira. A entidade cobra melhores condições de trabalho para os bancários.

Conforme o sindicato, hoje, de cada mil trabalhadores formais no Brasil, oito são bancários. No entanto, alega a entidade, de cada mil trabalhadores afastados por acidente de trabalho, 37 são bancários. De cada mil trabalhadores afastados pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), 15 deles são bancários. Levantamento do Dieese mostra que, dos afastamentos relacionados à saúde mental entre todos os trabalhadores, os bancários são 25%. De cada quatro trabalhadores afastados por saúde mental, um deles é bancário.

O presidente do sindicato, Diego Bunazar, diz que a categoria está diante de uma epidemia de adoecimento no sistema financeiro e para os bancários a culpa é do método de gestão dos bancos.

“O estabelecimento de metas inatingíveis, a cobrança constante e ininterrupta, a insegurança permanente no ambiente de trabalho, as ameaças de demissão, de descomissionamento, de fechamento de agências, toda essa ameaça constante tem destruído pais e mães trabalhadores, desestruturado famílias inteiras”, alega Bunazar.

 

Manifestação ocorreu no Banco do Brasil da Av. Leopoldino de Oliveira (Foto/Divulgação)

Manifestação ocorreu no Banco do Brasil da Av. Leopoldino de Oliveira (Foto/Divulgação)

 Ele diz que a sociedade arca com uma despesa imensa, pois é através do Seguro Social, para o qual toda a sociedade contribui, que fica o custo de manter e recuperar esses milhares de trabalhadores. “O custo social, de vidas destruídas e de vidas perdidas, de famílias desestruturadas, esse é incalculável”, frisou.

Bunazar alega que os bancários querem o fim do assédio moral, o direito à desconexão, políticas de gestão e de definição de metas humanizadas e que permitam locais de trabalho saudáveis.

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