39 CASOS

Boletim da SMS registra aumento de casos de Covid-19 em Uberaba

Segundo a Fiocruz, dez das 27 unidades federativas apresentam indícios de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo

Marconi Lima
Publicado em 28/09/2024 às 17:50Atualizado em 29/09/2024 às 10:24
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Em seis estados e no Distrito Federal, o cenário de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave tem se mantido (Foto/Diego Vara/File Photo/Reuters)

Em seis estados e no Distrito Federal, o cenário de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave tem se mantido (Foto/Diego Vara/File Photo/Reuters)

Após registrar queda nos casos de Covid-19 em Uberaba, o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) trouxe aumento nos registros da doença no município. Enquanto na semana passada foram 25 novos casos, agora são 39, apontando uma alta de 56%.

O boletim atual não registrou nenhum óbito. A taxa de transmissão semanal é de 0,63. Neste ano, foram confirmados 4.072 casos de Covdi-19 em Uberaba. No ano passado, foram 7.068 casos. Nos últimos quatro anos, foram 130.637 casos de Covid-19 registrados em Uberaba, com 1.700 óbitos.

Em seis estados e no Distrito Federal, o cenário de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 tem se mantido, segundo o Boletim InfoGripe divulgado na quinta-feira (26) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O crescimento do número de casos foi registrado em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, no Rio de Janeiro, Paraná e em São Paulo.

A análise aponta que, nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, já se observa a desaceleração do crescimento dos casos graves de SRAG por SARS-CoV-2. Já as ocorrências de SRAG por rinovírus, que atinge principalmente crianças e adolescentes de até 14 anos, mantêm a desaceleração ou queda em grande parte dos estados da região Centro-Sul e Nordeste, exceto no Ceará e em Pernambuco, que ainda apresentam aumento do vírus.

Segundo a Fiocruz, dez das 27 unidades federativas apresentam indícios de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas): Acre, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins.

Apesar da diminuição do crescimento dos casos graves, o estudo mostra que a Covid-19 ainda é a principal causa de mortalidade por síndrome respiratória entre os idosos, seguida pela influenza A.

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