Desde a forte chuva de granizo, dia 12 de novembro, o Bosque Jacarandá está fechado. O parque sofreu vários prejuízos
Desde a forte chuva de granizo registrada no dia 12 de novembro, há um mês, o Bosque Jacarandá está fechado. O parque sofreu vários prejuízos, sendo o de maior proporção provocado pela queda de uma árvore aroeira, de 60 anos de idade, em cima da sala de educação ambiental, onde estava o museu e todo o seu acervo. O biólogo e coordenador do parque, Paulo César Franco, explica que na semana anterior foi feita nova reunião com as pessoas que podem ajudar, para que a situação seja reavaliada.
De acordo com o biólogo, ficou acertado que vão trabalhar conjuntamente duas equipes: a de poda e a de demolição. “O desmanche a ser feito da casinha destruída pela árvore é realmente complicado. Uma equipe fará o serviço de corte e a outra derrubará a casa”, afirma Paulo César, ressaltando que será um trabalho bem lento e com muito cuidado, para que não haja risco de acidente com as pessoas envolvidas nesse trabalho.
O coordenador do Bosque Jacarandá conta, ainda, que será necessária a entrada de uma máquina retroescavadeira para a retirada dos entulhos, pois, se fôssemos removê-los manualmente, demandaria muito tempo. “Para isso será feita abertura no muro do zoológico, que passará por reforma no próximo ano, tendo o acesso modificado. Aproveitamos para fazer um projeto em que esse portão atenda a reforma”, pontua.
Segundo o biólogo Paulo César, a demolição requer toda uma estrutura para quebrar o muro, fazer o portão e instalá-lo. “A partir de terça-feira, no máximo, as equipes começarão esse trabalho e posteriormente a retirada dos entulhos”, afirma.
O biólogo explica, ainda, que desta vez a dificuldade foi técnica. “A gente teve que se organizar tecnicamente na questão de segurança do trabalho, porque a atividade requer um cuidado muito grande. Portanto, houve planejamento. Durante a semana tivemos que replanejar essa ação, por isso ela ainda não começou”, conclui.