Usuária dos serviços da Secretaria Municipal de Saúde reclama da burocracia e da demora no atendimento. A diarista Maria Teresinha Marsal, 54 anos, residente no bairro de Lourdes, lamenta o vaivém que tem passado nos últimos dias para a realização de um exame de ultrassom.
Conforme a leitora demonstrou à reportagem, o exame havia sido marcado primeiramente para o dia 11 de fevereiro. No entanto, foi pedido que retornasse no dia 25 para a realização do atendimento que, apesar de a diarista ter comparecido à Unidade Regional de Saúde do bairro Boa Vista, não aconteceu. Na manhã da sexta-feira (12), Maria Teresinha estava novamente na URS para, enfim, passar pelo exame. “É difícil, pois eu perco o dia de trabalho, gasto com transporte e não sou atendida”, lamenta, apontando o que ela chama de “enrolação” na hora de marcar um procedimento médico. “A gente leva muito tempo para conseguir uma consulta, por exemplo. O tempo praticamente triplicou”, completa.
De acordo com informações da Secretaria de Saúde, o tempo hábil para a marcação de consultas é, em média, de 30 dias, menor do que os 45 dias registrados antes da implantação do novo sistema, pelo qual o paciente precisa primeiro se dirigir até um posto de saúde, passar pela consulta e requerer o encaminhamento.
A secretaria esclarece que, após a primeira consulta em uma unidade regional, seja no Boa Vista ou no São Cristóvão, o paciente pode marcar o retorno no mesmo local, sem precisar retornar ao posto de saúde do bairro. No caso específico da diarista, a secretaria informou que os reagendamentos ocorreram devido à grande demanda de pedidos de exames.