CIDADE

Cães de rua têm resultado positivo para leishmaniose

Animais de rua capturados pelo Centro de Controle de Zoonoses de Uberaba (CCZ), deram positivo para a leishmaniose

Renata Gomide
Publicado em 27/12/2010 às 00:28Atualizado em 20/12/2022 às 02:27
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Animais de rua capturados pelo Centro de Controle de Zoonoses de Uberaba (CCZ), deram positivo para a leishmaniose. A informação é da diretora de Vigilância em Saúde, Geane Andrade. Segundo ela, a captura se deu porque os cães apresentavam sinais da doença e aqueles em que houve confirmação através de exame, sofreram eutanásia, conforme recomenda o Ministério da Saúde. A especialista ainda acrescenta que o fato de esses cachorros viverem nas ruas é provável que tenham vindo de municípios da região, onde há registro da transmissão desta enfermidade.

Ainda de acordo com a diretora da Secretaria Municipal de Saúde, em Uberaba não foi detectada a presença do mosquito transmissor da leishmaniose, controle que é feito através de levantamento entomológico. O procedimento se dá por meio da instalação de armadilhas em pontos estratégicos da cidade para verificar a presença do vetor. A última pesquisa foi feita em junho através da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG). Geane completa citando que o município não tem casos de transmissão autóctone (ocorrida em seu território) de leishmaniose viceral humana ou canina.

A diretora, contudo, assegura que a SMS está atenta às medidas de prevenção à doença, pois alguns pacientes oriundos de municípios em situação de surto vêm para Uberaba se tratar no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

Um caso recentemente atendido pelo CCZ, referente a um animal cujos proprietários residem na rua dos Andradas, também deu positivo para leishmaniose. A proprietária da cadela, Fabiana Santa Rosa – que veio para Uberaba há três anos –, havia acionado o Jornal da Manhã, denunciando o que chamou de descaso do CCZ. Ela conta que tratou do bichinho de estimação por quatro meses, mas foi preciso sacrificá-lo por causa da doença, sem antes, contudo, ter ligado dois dias seguidos para Zoonoses sem ter recebido retorno.

A chefe da seção de Controle de Animais de Pequeno Porte, Andreza Machado Borges, declara que o CCZ tomou conhecimento deste caso por meio da ouvidoria da SMS. Ela confirma que o exame deu positivo para a doença e que o resultado foi enviado ao departamento e será feita a notificação. O veterinário do CCZ, Marcos Abel, avalia que diante das informações passadas pela proprietária do animal, possivelmente trata-se de caso importado porque a família veio de Fernandópolis (SP), área endêmica para leishmaniose.

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