A campanha Papai Noel dos Correios já tem cadastradas 5,5 mil cartas, mas elas devem chegar perto de sete mil. Fábio Fonseca de Andrade, gerente regional dos Correios, explica que as cartas foram escritas por crianças de até 10 anos de idade, que estudam em escolas estaduais e municipais e pertencem a famílias com baixa renda.
De acordo com Fábio, já existem em torno de 2,7 mil cartas apadrinhadas, mas ainda falta muita coisa. “Já temos algumas parcerias com órgãos públicos, empresas e a gente busca, também, o apoio da população, para que procure a agência dos Correios, pois ainda há muitas cartas para ser apadrinhadas”, afirma. O gerente conta que os presentes estão sendo entregues à medida que vão chegando aos Correios. Para fazer o apadrinhamento, basta ir aos Correios, escolher a carta, comprar o presente e devolver aos Correios, que é responsável por encaminhá-las até a casa das crianças.
Segundo Fábio, essa campanha começou há 21, quando um grupo de carteiros de Minas Gerais percebeu a chegada de grande número de cartas destinadas ao Papai Noel. Eles resolveram abrir essas cartas para ler o que estavam pedindo e resolveram presentear as crianças dentro do estava ao alcance deles.
O resultado foi o aumento do número dessas cartas, o que levou a empresa a abraçar o projeto criado pelo grupo, fazendo a campanha tornar-se nacional. “Minas tem maior participação na campanha. No ano passado, 23% das cartas foram do Estado”, ressalta. “Queremos fazer um Natal diferente para essas crianças. Ter sete mil crianças atendidas é um desafio muito grande, mas os pedidos são muito simples. O padrinho não precisa ficar receoso de o presente ser caro. A gente observa que os pedidos são bola, boneca, brinquedos, cestas natalinas e material escolar, ou seja, a gente imagina que são acessíveis à população. A solidariedade do ser humano é muito bem-vinda neste momento”, conclui.