Dona-de-casa que prestou vestibular pela primeira vez enfrenta problemas devido a erro na inscrição e vê o sonho de fazer um curso superior se distanciar a cada dia.
No ato da inscrição para prova do curso de Letras com habilitação em Português/Espanhol, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), M. L. M., preencheu a opção de treineiro, destinada a alunos que ainda não terminaram o segundo grau, mas que prestam o vestibular a título de experiência. No entanto, dois dias antes da realização de prova na primeira fase, ela percebeu o engano e procurou a UFTM.
Segundo ela, uma funcionária da Universidade a orientou a fazer a prova e caso fosse aprovada, deveria entrar com recurso na UFTM. Ela então foi aprovada, sendo classificada em 14º lugar; entrou com recurso no dia 27 de janeiro. Ao findar o prazo, ela foi informada de que mais uma vez errou, pois deveria acionar a Vunesp, instituição responsável pela organização do vestibular. Mary foi informada que não poderia fazer a matrícula no curso, pois infringiu o edital. Indignada, ela procurou advogado e decidiu lutar por seus direitos. Agora, ela reúne mais documentos para entrar com processo na Justiça Federal.
De acordo com informação da assessoria de imprensa da UFTM, o vestibular é realizado conforme o edital e a pessoa é responsável pelas informações declaradas no ato da inscrição. A condição de treineiro não tem como ser alterada depois da inscrição e conforme edital, não tem como o aluno ser convocado. O recurso movido pela candidata foi indeferido por essa condição. O edital está disponível no site da universidade, na página de Processos Seletivos/Vestibular.