Depois de anos convivendo com a proximidade de imóveis abandonados, moradores do Jardim Primavera protestam pela demora na solução do problema. Localizadas na rua José Rodrigues da Cunha, as residências de número 157 e 195 acumulam mato e sujeira, que ultrapassam os limites do passeio.
De acordo com a babá Rosângela de Oliveira, o local está servindo de abrigo para usuários de drogas e se transformou em alvo para focos do mosquito da Dengue. Para a dona-de-casa Edna Rosa, a maior preocupação da comunidade é a segurança de crianças, que brincam próximo à região.
Pichações e lixo deflagram condição de depredação do lugar. Vizinhos reclamam que ações fiscalizadoras da prefeitura não resolveram a dificuldade.
O coordenador da Defesa Civil, Sérgio Campos, revelou que o órgão também atua em casos como o mencionado na reportagem. Depois da solicitação, equipes realizam vistoria para confirmação do abandono ou estado crítico da propriedade. Além disso, outro detalhe analisado pela Defesa Civil é a presença de moradores em situação vulnerável na localidade.
Sérgio observou que após elaboração de um laudo, documentação encaminhada ao departamento de Posturas decide os rumos do imóvel em estado de abandono, que pode sofrer demolição e limpeza total do terreno.
No departamento de Posturas, a informação é de que casas desprezadas passam por monitoramento e aguardam ação do departamento Jurídico.