MORADIA

Casas pré-moldadas devem suprir demanda 4,6 mil famílias em Uberaba

A previsão é do presidente, Gledston Morelli; elas devem contemplar pessoas que recebam entre três e cinco salários mínimos

Rafaella Massa
Publicado em 28/08/2023 às 21:31Atualizado em 28/08/2023 às 21:42
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Terreno onde será construída fábrica já passa por preparo (Foto/Divulgação)

Terreno onde será construída fábrica já passa por preparo (Foto/Divulgação)

A Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra) busca sanar déficit habitacional em Uberaba relativo a 4.600 famílias, com a produção de casas pré-moldadas. A produção deve começar em dezembro, após a finalização da primeira fase de construção da fábrica, com uma casa teste que servirá de parâmetro para as outras.  

Segundo o presidente da Cohagra, Gledston Morelli, apesar de ainda não conseguir abranger os três mil uberabenses localizados na faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, a intenção da Cohagra é que famílias que recebam entre 3 e 5 salários-mínimos tenham a oportunidade de sair do aluguel, com parcelas de R$640 a R$790. 

“Essas pessoas não têm perspectiva de serem atendidas [pelo MCMV]. São aquelas que não contemplam a faixa 1 e a faixa 2 está distante, porque seria um financiamento pessoal em que as prestações variam entre R$1.400 e R$2.000, por mês. Essas famílias com ganho entre 3 e 5 salários-mínimos não têm disponibilidade de pagar a prestação desse valor”, explica Morelli.  

 A estrutura dos imóveis deve ser feita de alvenaria, de forma a não contrastar com a forma que as residências são construídas, culturalmente, conforme o presidente da Cohagra. Morelli afirma que a forma estudada para a execução das casas é a que possui é de 53m², sendo dois quartos, sala e cozinha conjugada, e banheiro. 

 “A metodologia que a gente pretende adotar é a mais próxima ao nosso costume. Elas são paredes feitas de alvenaria. A diferença é que eu preciso de menos mão de obra e eu consigo exigir o equipamento de segurança. Então evitamos acidentes de trabalho e também desperdício de material”, afirma Gledston. 

 Referente às localidades onde esses imóveis podem ser construídos, Gledston pontua que a companhia conta com uma área no Residencial 2000, com 120 lotes, além de Ponte Alta, Residencial Rio de Janeiro e Residencial Rio de Janeiro 2 e 3. Além de novos residenciais, a Cohagra também disponibilizará a compra de imóveis isoladamente, para pessoas que já possuem o terreno para moradia. 

 “A Cohagra pode também, desde que a pessoa tenha um terreno e mostre para nós que ela é uma pessoa que contempla a classe social que ganha no máximo 3 salários-mínimos de renda familiar, nós podemos fazer a casa no terreno dele e ele fazer o financiamento somente da casa, já que o terreno é dele”, finaliza.

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