Boletim da Secretaria Municipal de Saúde indica que desde janeiro são 20,7 mil notificações de casos prováveis e 1.959 confirmações
A vacinação contra a dengue em Uberaba teve início em abril e, desde então, menos de cinco mil pessoas foram imunizadas (Foto/Arquivo)
Uberaba se aproxima dos dois mil casos confirmados de dengue este ano, conforme o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). São 20.778 notificações de casos de dengue, com 1.959 confirmados e sete óbitos registrados.
O Estado de Minas Gerais registrou 1.698.923 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 1.156.665 casos foram confirmados para a doença. Até o momento, há 910 óbitos confirmados por dengue no estado e 565 estão em investigação.
Em relação à febre chikungunya, foram registrados 157.151 casos prováveis da doença, dos quais 127.990 foram confirmados. Até o momento, 98 óbitos foram confirmados por chikungunya em Minas Gerais e 31 estão em investigação.
Quanto ao vírus Zika, até o momento, foram registrados 226 casos prováveis. Foram confirmados 43 casos da doença. Não há óbitos confirmados ou em investigação por zika em Minas Gerais.
Uberaba iniciou a vacinação contra a dengue em abril deste ano e, desde então, mais de quatro mil pessoas receberam o imunizante.
Em relação aos casos de Covid-19, na última semana epidemiológica foram oito casos registrados. Entre a semana 30 e a 33 houve crescimento no número de casos.
Na semana 30 foi registrado um caso; na 31, foram dois casos; na 32, chegou a cinco casos, e na 33, bateu em oito casos.
A partir da semana epidemiológica 09 (25/02 a 02/03), os testes para Covid-19 foram restringidos aos Grupos Prioritários na Rede Pública. Portanto, é previsível que o número de contaminados também sofra redução, não refletindo a realidade.
Segundo o ativista do SUS, Jurandir Ferreira, a Média da Taxa de Contaminação da semana epidemiológica atual chegou a 22,22%, considerados somente os constatados nos testes públicos (conforme Boletim). Segundo ele, o preconizado pela OMS/Fiocruz é abaixo de 5% e está diretamente proporcional ao número de pessoas testadas na semana.