Laboratório macrorregional da SRS, em Uberaba (Foto/Google Maps)
A central de frios da Superintendência Regional de Saúde (SRS), na avenida da Saudade, sofreu um apagão na noite desta quinta-feira (19). No local, são armazenados medicamentos de rotina a serem entregues conforme demanda, e havia suspeita de que os produtos fossem comprometidos pelo tempo sem energia elétrica, o que não aconteceu.
O caso foi relatado ao Jornal da Manhã nesta sexta-feira (20), em mensagens que apontavam um suposto incêndio no prédio da SRS na rua Maria Carmelita Castro Cunha, no bairro Fabrício. A reportagem esteve no local e o superintendente, Eurípedes Turati Leitão, esclareceu que não houve incêndio, mas um curto-circuito em uma tomada do prédio.
“Nós tivemos um curto-circuito em uma tomada. A manutenção foi feita e corrigida. Foi formada uma pequena chama, combatida na hora com muita propriedade. A rede de segurança funcionou bem, os disjuntores caíram no momento exato. A manutenção já foi realizada e está funcionando normalmente toda a parte elétrica aqui da central de regulação [no Fabrício]. Por preocupação, ontem nós pedimos para os colabores trabalharem em teletrabalho, mas retornamos às atividades normais e está tudo tranquilo”, garantiu Eurípedes.
No mesmo edifício, o gerador, que passa por testes semanais às terças e quintas, apresentou defeitos e será encaminhado para manutenção, porém não foi necessário utilizá-lo, já que a energia se manteve estável.
Ainda segundo os relatos, a central de frios, na avenida da Saudade, estaria às escuras desde às 21h desta quinta. Os relatos recebidos pelo JM mostravam preocupação com a condição de armazenagem dos produtos, inclusive vacinas.
Neste caso, o superintendente explicou que, na unidade, não são guardadas vacinas, apenas medicamentos de rotina que são entregues conforme demanda da região. Ele admitiu a queda de energia, mas informou que a situação foi resolvida rapidamente.
“No plano de contingência, toda a equipe se deslocou até lá e ficamos aguardando, com proteção total de todo o medicamento, usando os equipamentos necessários, até que a Cemig restabelecesse a energia. Recebemos um apoio muito grande da Cemig, que nos informou a tempo e hora todo o processo e a energia se restabeleceu rapidamente. Não tivemos nenhum dano a medicamentos de nenhuma forma. São produtos de rotina, e as vacinas são distribuídas diretamente para todos os municípios, imediatamente quando chegam aqui. O que houve foi um plano de contingência que funcionou completamente”, disse o superintendente de Saúde, Eurípedes Leitão.