Aumenta o número de atendimento em hospitais devido à baixa umidade relativa do ar. Há cerca de três meses sem chuva, a região atinge índices críticos, o que deixa o clima cada vez mais seco, agravado pela oscilação de temperaturas.
O atendimento do Hospital da Criança chegou a aumentar em 50%. Segundo a diretora clínica Ana Paula Bosi Ribeiro Ferreira, no pronto-atendimento os casos mais comuns são infecções nas vias aéreas e rinites alérgicas. “As crises alérgicas são comuns com o clima ressecado, por isso que aparecem mais nessa época do ano”, aponta a pediatra.
As crianças entre dois e cinco anos de idade são as mais afetadas pela baixa umidade relativa do ar. A pediatra alerta para alguns cuidados básicos que podem prevenir o desconforto causado pelo clima seco. “É importante prestar muita atenção quanto à hidratação das crianças. Além de tomar muita água, fazer lavagem nasal com soro toda hora e evitar aglomerado de pessoas alivia o incômodo. Caso a criança apresente sintomas mais fortes, é importante procurar um pediatra”, ressalta Ana Paula.
Previsão. De acordo com meteorologista Ruibran dos Reis, a previsão é que até o fim da primeira quinzena de setembro o clima permaneça seco e com baixas temperaturas. “Só depois do dia 15 do próximo mês é que temos previsões de frente frias que chegaram à região do Triangulo Mineiro. E elas virão na forma de fortes tempestades”, conclui.