A dona-de-casa Romilda Mota, moradora da rua Guarajás, no bairro Abadia, está passando há 19 dias por uma situação que, como ela mesma classifica
A dona-de-casa Romilda Mota, moradora da rua Guarajás, no bairro Abadia, está passando há 19 dias por uma situação que, como ela mesma classifica, “é desagradável e constrangedora”.
Romilda morava em um apartamento cuja rede de esgoto era compartilhada por todo o condomínio, mas ao fazer a reforma para conectar diretamente o encanamento de esgoto de sua casa ao da rua, um problema ocorreu na prestação do serviço do Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba (Codau). “Chamei o pedreiro e chamei o Codau. A equipe deles começou a abrir a calçada, mas viu que tinha pedra na tubulação e parou o serviço. Acontece que eles deixaram o buraco no meio da minha calçada e, se eu usar o banheiro, vai tudo para lá”, afirma a dona-de-casa.
Segundo ela, já entrou em contato com a autarquia mais de dez vezes, porém, a única resposta que obtém é a de que a máquina necessária para a remoção das pedras terá que ser alugada e ainda não estaria disponível. “Eles disseram que eu ia ter que esperar mais um mês, porque é difícil conseguir a tal máquina e eu não sou a única na fila. Agora me diz, há quase 20 dias eu tomo banho e faço minhas necessidades na casa da cunhada da minha filha, como eu posso continuar assim mais um mês”, indigna-se.
O buraco, que além do mau cheiro chega a impedir a passagem de quem quer entrar ou sair de casa, foi tampado pela própria dona-de-casa, por taboas de madeira. “É revoltante. Eu pago pelo serviço e não consigo aceitar essa situação”, reclama.
A assessoria de comunicação da companhia afirmou que a solicitação da usuária trata-se de uma segunda ligação de esgoto, e o prazo médio para atendimento a este tipo de solicitação é de 15 dias. Por problemas técnicos de implantação, o serviço se estendeu por alguns dias e será concluído hoje.