PARALISAÇÃO

Com servidores em BH, paralisação da Educação estadual em Uberaba segue até sexta

Daniela Miranda
Publicado em 06/07/2023 às 10:31
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Parte dos servidores de Uberaba em Belo Horizonte (Foto/Divulgação)

Parte dos servidores de Uberaba em Belo Horizonte (Foto/Divulgação)

Cerca de 40 servidores de Uberaba participam do movimento de paralisação da Educação estadual em Belo Horizonte, ocupando o plenário da Assembleia Legislativa, onde o Projeto de Lei que reajusta o salário da categoria em 12,8%, está previsto para votação nesta quinta-feira (6). Em entrevista ao Jornal da Manhã, a presidente do Sind-UTE em Uberaba, Maria Aparecida de Oliveira, ponderou que o movimento será estendido até sexta-feira (7), diante da perspectiva de não aprovação do PL. 

De acordo com informações de Maria Aparecida de Oliveira, a adesão dos Auxiliares de Serviços da Educação Básica (ASBs) é maior do que a dos professores. “A votação seria ontem, aí recebemos a informação que o presidente da Assembleia, Tadeu Leite, colocou a PL para votação para a manhã de hoje. Estamos nessa ansiedade, por causa de 12,8%. Isso para as ASBs não vai representar muito, pois elas recebem menos de um salário-mínimo. E são elas as responsáveis pela limpeza, por fazerem a comida gostosa para os alunos. É um descaso total”, pondera.  

Dentre as escolas estaduais em Uberaba afetadas pela paralisação, cinco estão totalmente paradas, e 10 não aderiram ao movimento. "Escola com 70% de profissionais atingidos não tem como funcionar", avaliou Maria Aparecida.  

Atualmente, são 40 escolas estaduais distribuídas pela zona rural e urbana de Uberaba. Destas, professores e profissionais da área de 30 aderiram à paralisação, e a perspectiva é que o número permaneça para a quinta-feira (6). O Jornal da Manhã ainda busca mais informações com a Secretaria de Educação de Minas Gerais sobre o impacto nas escolas de Uberaba, mas sem retorno até o fechamento da matéria.  

O movimento é organizado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) e a justificativa é a não votação pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) do Projeto de Lei 822/23, que reajusta em 12,84% os vencimentos de servidores da Educação. O PL já foi aprovado em primeiro turno, mas teve a votação do segundo turno suspensa na quinta-feira (29).  

O PL 822/23 assegura o reajuste aos cargos das carreiras do Grupo de Atividades de Educação Básica do Poder Executivo e aos de provimento em comissão de Diretor de Escola e Secretário de Escola, de que trata a Lei 15.293. Também serão recompostas as gratificações de função de Vice-Diretor de Escola, Coordenador de Escola e Coordenador de Posto de Educação Continuada (Pecon), incluídos na mesma legislação. 

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