A Fecomércio-MG e os Sindicatos Empresariais de Minas Gerais uniram forças em ação conjunta em prol do setor empresarial do Estado. Lideranças das entidades entregaram, pessoalmente, um manifesto ao governador Romeu Zema, em repúdio ao aumento proposto da alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS).
A intenção do governo de Minas seria elevar a alíquota, atualmente em 18% para 20%, de modo geral para o comércio. A proposta precisa de aprovação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O documento reforça que as empresas mineiras não suportam mais o aumento da carga tributária, posicionando-se de forma veementemente contrária ao aumento da alíquota de ICMS, buscando preservar a competitividade e o crescimento das empresas mineiras.
Gerente-executivo do Sindicomércio Uberaba, Thiago Árabe, destacou que, no documento entregue ao governador Zema, as entidades comerciais expressaram a preocupação com o fato de que a carga tributária pesa significativamente sobre empresas e consumidores, de modo que a sua elevação tornaria essa situação insustentável.
Para as entidades do comércio, o aumento da carga tributária pode minar qualquer esperança de estabilidade econômica pelas empresas e consumidores, abrindo as portas para a instabilidade inflacionária, gerando a perda de competitividade, a redução de investimento produtivo, aumentando o desemprego no Estado.
As entidades do comércio também repudiaram a justificativa do governo de Minas para o aumento na alíquota de ICMS, que seria a queda de arrecadação com a Reforma Tributária (em discussão no Congresso Nacional). No documento, as entidades deixam claro que se trata de uma situação insustentável e descabida no momento atual.