Hospital da Criança (Foto/Jairo Chagas)
Instituído no final do ano passado, diante das duras e recorrentes críticas sobre o atendimento, o comitê-gestor do Hospital da Criança, formado pela administração da unidade, Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Uniube, ainda não tem definido o diagnóstico de problemas e soluções para a assistência no HC. O hospital voltou a apresentar casos de lotação esta semana.
Desde segunda-feira (20), usuários procuram o Jornal da Manhã para reclamar sobre as dificuldades de atendimento no Hospital da Criança. Essa é uma realidade semelhante aos últimos meses do segundo semestre de 2022, quando a unidade passou por uma pressão de demanda extraordinária. Inclusive, funcionários realizaram uma paralisação de 24 horas para reivindicar pontos de atenção junto à administração, como violência de usuários e sobrecarga de trabalho.
Para tentar solucionar a questão, um comitê-gestor foi instituído com a premissa de diagnosticar todo o setor do Hospital da Criança, identificar falhas e modernizar o atendimento. No entanto, desde novembro do ano passado, ainda não há definição.
A reportagem do Jornal da Manhã questionou as três entidades que compõem o comitê-gestor. A administração do HC afirma que aguarda o diagnóstico a ser feito pela Uniube.
A Universidade, por sua vez, respondeu que o documento está em fase final de elaboração e acrescenta que não interfere na gestão.
Já a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ainda não esclareceu quais são as tratativas em andamento para a solução do gargalo. A matéria segue em atualização. Vale ressaltar que, desde outubro do ano passado, está em funcionamento o ambulatório pediátrico Milton Toubes, em frente ao Hospital da Criança. Até o dia 20 de março, foram 256 crianças atendidas no mês.